quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

BNDES TROCA EMPRÉSTIMO POR EMPREGOS

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O Governo lançou um pacote de medidas que visam estimular o investimento e o crédito através do BNDES. O valor é de 45 bilhões de reais. O detalhe mais interessante é que o dinheiro, cujas taxas serão menores ainda do que a Selic (fantástico em se tratando de um empréstimo) estará condicionado à geração de empregos. Ou seja, no processo de qualificação do empréstimo, o empresário terá que mostrar quantos empregos esse dinheiro emprestado deverá gerar. E naturalmente, deverá comprovar tal afirmação.

De acordo com o jornal argentino La Nación, o BNDES já investiu o equivalente ao último pacote alemão, de cerca de 70 bilhões de dólares em medidas para amenizar o impacto da crise mundial.

E ainda que Mirian tenha tentado, que tente todo dia pela manhã dizer que o Brasil está afundando; ainda que todas as aves de mal agouro da imprensa brasileira tentem enterrar o país para poder eleger em 2010 aquele que os redimirá de tamanha abstinência de verbas públicas graciosamente cedidas para os grandes veículos de comunicação; ainda que esta nação esteja "a dois passos do precipício", dezembro fechou o mês com a menor taxa de desemprego desde 2002 (ano em que se iniciou a consulta): 7,9%. Ligeiramente maior do que a taxa britânica.

Para quem tem memória curta, convém lembrar que na década das trevas dos anos 1990, a taxa de desocupação chegou a pairar nos 15%.

Medidas como essas do BNDES são em verdade propulsoras do emprego na pequena e na média empresa, já que esses negócios dependem muito mais do suado dinheirinho do Banco de Desenvolvimento do que seus primos ricos.

Desafortunadamente, a FIESP está fora da lista de necessitados, então acha (aliás, tem certeza) de que pode botar no olho da rua quantos empregados quiser.

E que se dane se o Brasil, daí sim, passar a ter uma crise. Afinal, o que eles querem é bem diferente do que nós achamos que eles deveriam querer.

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