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Quando ouvimos falar em crise e desmissões, 99% das vezes você tem certeza que quem está na reta não é um grande acionista, nem um administrador de cargo graduado na empresa.
Isso simplesmente pela lógica do capitalismo ocidental. A questão é a não diminuição da margem de lucro como já demonstraram tão bem nossos queridos Paulo Skaf, o presidente da Philips e tantos outros inauditos.
Hoje sai a notícia de que a Toyota (leia aqui no Terra) resolveu mudar um milímetro e anunciou o corte de 30% nos salários de seus diretores que naturalmente, já ganham bastante.
Antes de promover demissões, as grandes empresas deveriam pensar em agir desta maneira. Porque um cidadão que ganhe muito, continuará bem com um salário um pouco menor. Porém, um assalariado que perde o emprego para manter a margem de lucro dos acionistas, está matando a galinha dos ovos de ouro já que obviamente significa uma família a menos consumindo e uma reação em cadeia se ativando. 500 funcionários mandados embora de uma única fábrica, significam para o comércio local de uma cidade pequena (onde estão situadas boa parte das grandes ábricas hoje) a diminuição grosseira em seu comércio, porque ele deixa de faturar. Daí o próprio comércio é obrigado a demitir.
E por aí vai.
É numa grande crise que você percebe como são bonzinhos alguns do hipócritas que aparecem dia sim dia não no Bom Dia Brasil e correlatos. Estão pouco se lixando com a economia do país ou mesmo, se outras empresas vão quebrar. Tudo o que importa é sua margem de lucro que deve ser preservada a qualquer custo.
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