quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

MULTIDÕES, REINALDO?

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Ah, este Google... não é ótimo? Estava eu procurando algo sobre a tal cartinha que José Serra assinou e registrou em cartório de que se fosse eleito Prefeito de São Paulo, continuaria no mandato até o fim (e claro, descumpriu) e o que eu encontro?

Um comentário do sr. Reinaldo "de" Azevedo:

Claro que já me penitenciei e passei 7 vezes o antivírus por ter obrigado meu computador a entrar no sítio da Veja. Sei que isso não se faz a uma máquina que se preza, que me acompanha eu meu lazer e meu trabalho. Mas penso que fosse para um bem maior.

Leiam o que escreveram o homem e seu chapéu:

"(...) Alckmin assinou, é? Se ganhar, tomara que a jogue no lixo e se candidate ao governo de São Paulo.

A gestão Serra/Kassab é a maior prova da tolice da tese supostamente cidadã de (Gilberto) Dimenstein. Serra ganhou, foi para o governo, o vice assumiu, e temos aí a melhor gestão da cidade em décadas — à diferença dos prefeitos que ficaram quatro anos no mandato.

Isso não passa de moralismo bocó. Não há nada de errado em um político, seguindo as regras e a lei, querer ascender nos cargos públicos. Caso vitorioso, se Alckmin quiser ser governador, que lei ou que moral superior o impedem? Só se o partido não quiser. Eu tenho verdadeira ojeriza dessa mania de certo jornalismo de querer ser porta-voz do cidadão. “Ah, e você, Reinaldo?” Eu? Não represento e não quero representar ninguém. Sou anguloso demais para arrebanhar multidões."

Repararam na frase "Eu tenho verdadeira ojeriza dessa mania de certo jornalismo de querer ser porta-voz do cidadão (...) Eu? Não represento e não quero representar ninguém. Sou anguloso demais para arrebanhar multidões"

Bem, pelo menos ele está sendo honesto. Errou apenas em uma coisa. Arrebanhar multidões. Ele vívidamente pensa, verdadeiramente acredita, que seu comportamento e aquele chapéu Panamá o credenciariam, caso fosse seu desejo, a arrebanhar multidões. Bastaria apenas isso: desejar.

Receio que não. Seu fã clube não vai além do Batel (bairro 'chique' de Curitiba) porque nem o Higienópolis aguenta mais.
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