quarta-feira, 24 de setembro de 2008
PATRIMÔNIO DOS CANDIDATOS X UOL
A imprensa sabe o poder das manchetes. Por isso as manipula. Sabem que a maioria não lê a matéria inteira, fica só nas letras garrafais. Vejam esta do UOL/Folha:
"Políticos do PT são os que têm o maior avanço patrimonial". Bem, olhando esta manchete você tem uma impressão. E só lá no meio do texto você encontra o seguinte:
"O patrimônio médio dos petistas que venceram as duas eleições pesquisadas foi de R$ 102,7 mil em 1998 e de R$ 188,5 mil em 2002.
Já os outros políticos de siglas mais tradicionais partem de uma valor bem mais elevado na eleição de 1998. Os vencedores do PFL tinham um patrimônio médio de R$ 2,144 milhões em 1998. Pularam para R$ 3,196 milhões em 2002."
Traduzindo, significa dizer que ganhando um salário de político, você consegue ter a evolução patrimonial descrita para o PT. Mas com o mesmo salário não consegue a evolução que teve o PFL (DEM).
É assim que trabalha nossa imprensa que ainda não quer ser chamada de marrom. Se não estivesse interessada em estardalhaço, especialmente contra um partido específico, colocaria assim, a manchete:
"ACOMPANHE AQUI A EVOLUÇÃO PATRIMONIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS"
Mas realmente uma manchete como essa não tem graça, não é mesmo?
- E antes que me achincalhem, NÃO, eu não estou querendo dizer que só o PT tenha gente honesta. Tem bandido e gente honesta igualzinho aos outros partidos. Estou apenas salientando o comportamento ridículo e ideologizado (à direita) de nossa "isenta" imprensa.
Por isso digo que não vale a pena gastar dinheiro comprando as publicações desta gente. Pagar pra ser desinformado?
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Um comentário:
Estou de acordo com esse artigo, em todos os partidos políticos seus membros tiveram uma melhora financeira acentuada, com as devidas proporções. Nesse pacote de desonestidade não existe isentos quanto ao vírus da corrupção ou roubalheira. Se o político não esta ligado diretamente a corrupção, com certeza, esta indiretamente ou então ele é conivente com tudo que ocorre nos bastidores do Congresso Nacional e Câmara Federal, ou seja, todos é mato do mesmo pasto.
Abraços, Marco Antônio
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