É verdadeiramente difícil entender o que se passa na cabeça do senador Jarbas Vasconcelos e seus delírios sobre impunidade, corrupção e honestidade.
Todo dia é uma nova manchete no jornal. Ele está adorando a exposição grátis.
Jarbas não é nenhum novato na política. Consta que tem cargos eletivos desde 1971. Me causa surpresa que só agora tenha percebido que existe corrupção nas esferas do poder.
Ora, qualquer brasileiro que tenha mais do que três anos de idade sabe que existe corrupção na política. Até agora, Jarbas não nos deu nada de novo.
Um outro cidadão antes dele, uns anos atrás, um tal de Roberto Jefferson teve afãs similares após ser pego com a boca na botija. De repente virou herói nacional. Não foram poucas vezes que ví pais de família de classe-média, devidamente bovinificados pela revista Veja, dizendo aos filhos que aquilo sim era exemplo de coragem.
Eu diria tudo a meu filho. Jamais diria para ser como Roberto Jefferson.
Mas a memória do brasileiro é seletiva. Achou que Jefferson era corajoso. Esqueceu de se lembrar que sua coragem só apareceu porque foi surpreendido com a mão no jarro. Desviou de sí o foco e o direcionou para onde sabia, seria melhor aproveitado pela imprensa.
Me ocorre que nesses dias, Jarbas Vasconcelos faria um favor à nação se declinasse QUEM são os tais corruptos.
Por que ele não fala?
Ora, se ele sabe quem é por qual razão não denuncia? Saber dos desvios e não falar, na qualidade de Senador da República, é crime.
Jarbas aproveita seus 15 minutos da fama, chovendo no molhado. O chato é que depois dele, virão centenas de políticos, igualmente sem seriaedade, e que também, não darão nomes aos bois.
Mais notícias, clique aqui.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário