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Professor Galdino foi um candidato à vereança em Curitiba nas últimas eleições. Foi eleito com boa votação e até surpreendeu a população.
Ele ficava pelo centro da cidade, desfilando com uma bicicleta armada com caixa de som e microfone, entrevistando os passantes e tocando sua musiquinha prá lá de chata.
"Professor Galdino, meu voto não tem preço, Professor Galdino, meu volto te ofereço..."
Virou uma figura folclórica.
Bem, na Folha Online de hoje sai a seguinte notícia:
"O vereador de Curitiba (PR) João Galdino de Souza, o professor Galdino, foi expulso do PV (Partido Verde) depois de demitir dois militantes do partido que não compareciam ao trabalho na Câmara Municipal. A expulsão ocorreu na noite de anteontem, em reunião da Executiva do PV no Paraná.
Galdino disse que há um mês havia dito à direção do PV que os dois militantes, lotados em seu gabinete, seriam demitidos caso não comparecessem ao trabalho. ''Não se pode utilizar dinheiro público para sustentar funcionários fantasmas ou invisíveis'', disse Galdino.
(...)
Em nota, o PV disse ontem que a expulsão de Galdino foi motivada por uma denúncia de assédio sexual contra uma assessora parlamentar do partido, que trabalhava até dezembro para o vereador não reeleito Paulo Salamuni. Ela havia sido indicada pelo PV para trabalhar no gabinete de Galdino.
Na nota, Galdino é acusado de pedir sexo oral à assessora, em troca de salário de R$ 5.000 por mês no gabinete. Katia Rosana Curtis de Mello, a assessora, disse ontem à Folha que o suposto assédio aconteceu no dia 18 de dezembro, na diplomação dos vereadores eleitos de Curitiba. Ela disse que preferiu não registrar denúncia contra Galdino na época.
Galdino disse que o suposto assédio "é uma armação, pois querem a vaga de vereador para o suplente que não foi eleito [Paulo Salamuni]''. Segundo ele, Katia seria contratada em janeiro, mas exigia um mês e meio de férias antes de iniciar seus trabalhos de assessora. ''Como poderia contratar alguém que pede férias antes de começar a trabalhar? O dinheiro público não pode ser usado dessa maneira'', disse.
O vereador disse que irá recorrer à direção nacional do PV e ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) contra a sua expulsão. O PV também irá ao TRE, mas para pedir a vaga de Galdino na Câmara Municipal de Curitiba para o partido. ".
Naturalmente não dá pra emitir juízo do ocorrido. Não conheço Galdino exceto por tê-lo visto na rua e honestamente, odiar sua musiquinha; mas também não conheço Salamuni nem os integrantes do PV.
Contudo, o que me chama a atenção é o argumento da suposta assediada, presente na matéria: "Ela disse que preferiu não registrar denúncia contra Galdino na época."
Ora, só agora, quatro meses depois, quando já acabaram todas as reviravoltas e mudanças de secretarias da Prefeitura que costumam acomodar os mais influentes que por ventura não consigam votação suficiente para se eleger?
E ainda, baseado somente em UM argumento o partido o expulsa? E as provas adicionais? Havia testemunhas?
Será que tem boi nesta linha?
Mas Galdino está tentando dar a volta por cima. Criando factóides sobre Dilma, o que é realmente uma bobagem. Ele está, enquanto pode, sem partido e procurando algum pra entrar. Vai atirando assim, para todo os lados para ver em quem acerta. Não foi uma boa hora ter sido expulso do PV, que agora tem a Marina Silva. Não que a Marina realmente tenha chances para a Presidência, mas há exposição, isso não se nega.
Galdino mira no PSDB que no Paraná, está bem, mas que nacionalmente, desaba a cada dia. Só que pra ele, vai cabar sobrando algum PTB da vida.
Clique aqui para ver por qual razão o PSDB nacional entrou numa roubada (desculpe o trocadilho).
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