domingo, 26 de abril de 2009

CORREA NO EQUADOR

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Mais uma vez a direita e especialmente, a imprensa, levaram uma lição. No Equador, Rafael Corrêa se reelegeu. Ou seja, vão ficando longe os tempos onde a direita mandava na região, ditando regras com sua política racista e arrogante.

Assim disse o NY Times deste domingo:

"O presidente Rafael Correa venceu as eleições no domingo enquanto o velho strablishment político não foi capaz de demonstrar uma alternativa coerente à sua combinação de sua assertiva de controle nacional da economia com  uma abrangente rede de programas sociais para os pobres.
(...)
Correa respondeu ao lento crescimento econômico buscando mais de 1 bilhão de dólares em empréstimos da China e impondo restrições a centenas de produtos importados numa tentativa de evitar que os dólares americanos, usados aqui como moeda oficial, voassem para fora do país.
(...)
"Correa é melhor que os ladrões que vieram antes dele", disse Mariana Sanchez, uma vendedora ambulante de 52 anos."

Convém ressaltar que inclusive as palavras hoje em dia (fora do Brasil, diga-se), são mais cuidadosas. No texto do Times, há um certo cuidado já que aparentemente, os americanos já de deram conta que eles mesmos, não sabiam tanto sobre economia e capitalismo, quanto imaginavam saber. Em boa parte da imprensa estadunidense, um choque de realidade se abateu.

E digo fora do Brasil, porque nos nossos jornalísticos, continuam taxando a esquerda de paternalista, populista e todos os "istas" pejorativos que podemos imaginar. 

Se esses sabichões realmente soubessem de alguma coisa além de encher os próprios bolsos com dinheiro da massa miserável da população, certamente o mundo financeiro não estaria à perigo, como está hoje.

Diante de tantas evidências eu fico me perguntando por qual razão tanta gente ainda se dá ao trabalho de GASTAR DINHEIRO comprando porcarias como a Veja, o Estadão ou a Folha. Eles na maior cara-de-pau estão somente interessados em legislar em causa própria. Estão somente interessados em ter um país que funcione para eles e  para seus amigos próximos. 

Por quê nossa classe-média é tão cega?

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