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Na postagem de hoje eu havia optado por trazer o discurso do presidente Ahmadinejad do Iran. Por causa desse discurso, Israel, os EUA e os outros babacas de plantão se sentiram "ofendidos" com tantas verdades ditas, que resolveram abandonar a conferência sobre racismo da ONU.
Aqui pelos nossos lados a Folha, cumprindo seu papel de jornalismo lixo, colocou na boca do iraniano, palavras que ele não disse. Quem é esperto e tem uma assinatura da Folha, possivelmente já se deu conta que deveria verificar com a imprensa internacional de credibilidade, acerca de qualquer reportagem. Convém conferir se as matérias deste jornaleco realmente relatam algum acontecido ou se somente relatam o que os Frias "gostariam" que acontecesse.
Então, como é perda de tempo falar sobre isso, sobre a Folha e sobre os ofendidos da ONU, achei melhor falar desta reportagem da Newsweek, este baluarte do jornalismo porcaria dos EUA que, sem consultar seus pares no Brasil, sem perguntar nada para Larry Hoter ( aquele tonto que fazia parceria com Diogo Mainardi), resolveu lançar uma (outra!?) reportagem chapa branca elogiando o governo brasileiro e dizendo que Lula conseguiu fazer do nosso país, um "gigante único".
Aqui vão alguns trechos que ÓBVIO, a Folha, o Globo e praticamente nenhum outro "grande" joralístico pretenderão reproduzir por estas bandas:
"O Presidente brasileiro Luiz Inacio Lula da Silva está na estrada. Recentemente dividiu o púlpito com Gordon Brown e Sarkozy e recebeu um efusivo "é o cara" de Barack Obama, no encontro do G20 em Londres. Também apareceu na foto com a Rainha Elizabeth II. O ex-operário que passou décadas brigando contra o capialismo selvatgem, é agora bem visto pelos banqueiros e conselheiros de empresas. 'Você não acha chique o Brasil emprestar para o FMI?' - brincou ele numa coletiva.
Não muito tempo atrás, cenas como essas pareciam improváveis. Com uma democracia jovem, pobreza grande e uma economia acidentada, os líderes do país mais provavelmente apareceriam implorando um empréstimo do que posando lado a lado dos mandachuvas internacinais. Depois de décadas de passos em falso, o Brasil se tornou uma democracia sólida de livre mercado, uma rara ilha de estabilidade em uma região conturbada e governada por autocratas. Agora o Brasil está se firmando como nunca antes, mas de uma maneira que é marcadamente diferente dos outros grandes líderes globais.
O Brasil emergiu como uma potência regional única, deitado sobre a sombra da segurança americana, e num hemisfério sem inimigos críveis (...) Lula preside uma superpotência como nenhum outro gigante emergente.
(...) Levando sua agenda Sul-Sul, o Governo Lula abriu 35 embaixadas desde que chegou ao poder em 2003, a maioria delas na África e no Caribe. E o Brasil também liderou uma largamente aplaudida missão de paz no Haiti, um dos casos mais complicados do hemisfério. Sob a liderança de Brasília, os embaixadores do Brasil, China, India e Rússia se reúnem mensalmente em Washington para coordenar a estratégia comum dos BRICs, costumeiramente para contradizer a posição dos EUA."
Ainda sobra espaço para falar da estabilização econômica de "Cardoso". Por isso, estou me convencendo que as últimas linhas (as que falam do pobre FHC) serão as únicas traduzidas por nossa imprensa.
Afinal, verdade seja dita. Os esforços da tucanada têm sido imensos para mobilizar a facilmente mobilizável mídia nacional, vendida como é. Ninguém aguenta ser lembrado como o "segundo" sempre, não é, FHC?
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