terça-feira, 31 de maio de 2011

O QUE FHC VAI DIZER AOS PAIS SOBRE A LIBERAÇÃO DAS DROGAS?

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FHC está na busca de um discurso, qualquer que seja o discurso.

Durante a campanha presidencial do ano passado, muita besteira fundamentalista foi dita, inclusive sobre a questão do aborto. Questão essa que valia só para Dilma claro. Dilma que nunca fez aborto. Mas para Serra, cuja esposa já fez aborto de um filho seu, o discurso não valia. Serra fez cara de paisagem e quando descobriram seu segredo, disse como justificativa um tímido "ops".

Prudentemente durante aquela campanha, esconderam do grande público a questão das drogas, que FHC quer liberar. Já faz uns dois anos que ele corre o mundo com sua cantilena. Me causou muita estranheza, sendo ele o homem que é, tão estudioso e coerente como diz ser, tão antenado com os ideais da elite brasileira, que não veiculassem uma só besteira do que Don Fernando andava pregando pelo planeta.

Sim, porque ele vestiu por aí afora, a camisa do liberou geral. Mas é ou não é a suprema hipocrisia? Geraldo Alckmin, o narigudo que "governa" São Paulo mandou descer o sarrafo nos manifestantes pró liberação da maconha. Na outra ponta, FHC diz que tem que liberar, mesmo. Ambos são do mesmo defunto partido. O PSDB não se entende. É um partideco em extinção.

Cada um quer um discurso. Cada um quer aparecer na mídia por alguma coisa bombástica.

O que FHC e seus lacaios vão dizer aos evangélicos e aos católicos, cujas bandeiras sempre foram contra as drogas? Porque sim, durante a campanha, se apegaram à religião de uma maneira desproporcionalmente fervorosa. Serra frequentava os cultos se dizendo contra os homossexuais, mas ía na passeata gay e pedia os votos deles nas últimas eleições. Será que era tudo só pra ganhar o pleito e depois dar uma banana para o eleitor como foi feito em algumas oportunidades anteriores?

Talvez.

O que FHC e seus lacaios vão dizer às mães e aos pais desse país, que sofrem com os filhos entrando para o caminho das drogas? Veja bem, Don Fernando ao invés de propor políticas públicas para o efetivo combate ao tráfico, quer que o Brasil vire a Holanda, vendendo drogas em praça pública, sob a supervisão do Estado.

Deveria ter levado em conta que a própria Holanda começa a repensar suas atitudes numa época em que Amsterdã é inundada por turistas, no afã de consumir drogas sem serem importunados pelas autoridades. Lá estão restringindo cada vez mais e irá assim, até a volta da proibição do consumo.

Ora, segundo a Wikipédia, a Holanda tem pouco mais de 16 milhões de pessoas como habitantes. Só o Estado de São Paulo tem mais do que isso. No Brasil cabem quase quinze holandas. Como FHC pretende fiscalizar toda uma caterva de usuários? O que ele pretende, implantar centros de consumo nas capitais? Ele pretende ampliar o já combalido sistema de saúde brasileiro para atender mais e mais dependentes sem retirá-los do consumo?

Acabar com o tráfico não pode ser o único argumento para a liberação das drogas. É preciso acabar com o consumo. Acabando o consumo se extingue também o traficante, automaticamente e por consequência.

Se a questão é descriminalizar, como FHC diz, deveria ler a lei penal. Ela já fala que o usuário não recebe punição se a Justiça não o considerar traficante.

A questão do cigarro, apesar de droga lícita, nos dá alguns ensinamentos. Depois da proibição da propaganda, da conscientização e da política de abandono do fumo, muita gente deixou o vício. Hoje o número de ex-fumantes no Brasil é maior do que o número de fumantes ativos.
Pela lógica torta de FHC, o cigarro deveria ser liberado em toda sua plenitude. O viciado que se dane, ao invés de ser informado e convencido a parar.

Estas questões relevantes não são discutidas seriamente no panfleto hipócrita distribuído pelo ex-Presidente sedento por uma manchete de jornal.

Minha pergunta volta à tona. O que FHC pretende dizer aos pais e mães desse Brasil sobre sua brilhante idéia? No filme que ele lançou, há uma ode à liberação. Mas não aparece ninguém defendendo o lado contrário. Muito democrático, da parte dele.

Curioso é que a "grande imprensa" não lhe fará perguntas incômodas a respeito deste assunto, nem sobre qualquer outro. Tudo não passará de umas tímidas notas perdidas nos cantos dos informativos.

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

DENUNCISMO: QUANDO A MATRACA QUEBRA A CARA

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A política é uma fuleiragem. Ultimamente, especialmente o "caso" Palocci evidenciou isso. A Folha, o "grande" jornal brasileiro sai demonstrando que o patrimônio dele multiplicou por vinte em pouco tempo. Mesmo se ele dá demonstrações de que tudo foi lícito e que por ter sido ministro seu passe naturalmente subiu de preço, essa é uma desculpa que não basta para a imprensa. E não basta para o povo também, que com certa razão, não enxerga lógica nisso, ainda que ela exista.

Palocci pode não ter sido "moral", como dizem alguns. Mas não foi ilícito. E a lei proíbe e condena o ilícito, não o imoral, até porque, moralidade é subjetiva. Cada um tem a sua.

Curioso é a Folha não ter percebido que o patrimônio da filha do J. Serra se multiplicou por 52 mil. Sim, não somente vinte, mas cinquenta e dois mil vezes. O argumento dela foi também curiosamente, muito parecido. Claro que a Folha não se incomoda com o enriquecimento de Serra, mas se incomoda com o enriquecimento de qualquer zé mané que seja do PT.

Nestes dias no Paraná o deputado Stephanes Junior saiu atacando o deputado petista Tadeu Veneri, reconhecidamente uns dos mais sérios da casa, de ter "embolsado" 150 mil reais.

Jogou a acusação na mídia, mídia esta que a reproduziu com gosto. Afinal, como é bom acusar alguém do PT de alguma coisa!

Mal se deu, quando Veneri no programa Olho no Olho da BandNews, trouxe todas as notas (que Stephanes certamente achava que ele não teria guardado), de todos os anos, comprovando os gastos e portanto, demonstrando o motivo do ressarcimento. São gastos parlamentares que todo deputado tem. Você goste ou não, mas paga pela gasolina, pelo telefone e pela correspondência oficial que um deputado envia. Como dito, pode até não ser moral, mas não é ilegal. 

Coisas que Stephanes, o acusador de Veneri, tem também. Ele gastou uma grana preta em restaurante, por exemplo.

Bacana mesmo foi ver o desconforto de Stephanes ao se deparar com todas as provas emitidas por Veneri. O acusador foi pras cordas, e visivelmente constrangido, foi baixando o tom da denúncia, dizendo "que bom" que Veneri tinha todas as comprovações.

O excesso de democracia permite isso. Você acusa alguém, especialmente da política, e acha que não precisa provar nada. Afinal, político não presta, mesmo. Melhor coisa do mundo é manchar a imagem de alguém que costuma prezar pela ética.

A mídia nacional faz isso todo dia. Ainda se fizesse com todos, seria bom, mas ela escolhe um determinado grupinho pra minar. Os amigos, por certo, raramente são vítimas de algum fogo indevido. Só quando não dá pra esconder, a imprensa cobra responsabilidade daqueles que ela ajuda todos os dias a eleger e a sustentar no cargo.

Um viva para a imprensa brasileira que é impune, e para os que acusam sem provas. É assim mesmo, no vale tudo, que se constrói uma grande nação. 


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sexta-feira, 27 de maio de 2011

PSDB QUER SER SINDICALISTA

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Você precisa estar convencido de uma coisa. Morrerá e não verá tudo.

O Paraná Online de hoje publica esse nonsense absurdo, propagado pelo partido da vendilhagem nacional. No absurdo, é dito que de olho nas eleições, a tucanada quer saber de entrar nos sindicatos.

"Siiiiim", como diria o José Simão. E entrar nos sindicatos, criando núcleos, para dar qual proposta? De desempregar milhões de pessoas? De mudar a planta de uma empresa para a Malásia? De comprar navios da Ásia ao invés de fabricá-los aqui?

Ou quem sabe a proposta de diminuir os direitos trabalhistas. Acabar com o FGTS e a hora-extra?

O PSDB definitivamente perdeu o rumo da casinha. Está fora dela há muito tempo, não sabe para que lado quer ir. 

Por que não experimentam antes de tentar engambelar os sindicalizados, mudar de ideologia? Ora, a tucanada, enquanto no poder, tentou até acabar com os próprios sindicatos! Alguém vai cair nessa conversa mole?

O que é preciso enfiar na cabeça de um tucano para ele aprender que nem todos os brasileiros são estúpidos? Ou é assim tão difícil de notar?

É o caso clássico de querer o poder pelo poder. Depois que conquista o voto, se lixa para quem votou. Quando foi que o PSDB defendeu algum direito trabalhista?

Fácil mesmo pra tucanada, só ganhar eleição em São Paulo, seu eterno reduto. O resto do Brasil já tá ressabiado faz muito tempo.

Ontem mesmo o FHC mandou o partido esquecer o povão. Que lógica tem o PSDB?

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

A HIPOCRISIA MUNDIAL

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Esta é pra pensar na cama, como dizia Joelmir Beting.

O "açougueiro dos Balcãs", que foi Slobodan Milosevic, em processo de condenação pelo Tribunal de Haia, merecia sem dúvida uma pena bem cruel. Morreu antes disso. Com ele, merece um de seus parceiros agora preso, o bacana da foto no destaque.

Segundo a imprensa, líderes mundiais se manifestaram felizes e "aliviados" com a, finalmente, punição de mais um carniceiro.

E a mídia transporta essa bobagem toda de uma maneira que até me assusta. Ora, por qual motivo ninguém questiona o outro lado? Que esses dois pilantras tinham mesmo é que morrer dependurados sobre uma fogueira ardente, não tenha dúvida. Mas e Bush, não tinha? E Blair? E os generais americanos que atormentam a vida de inocentes civís iraquianos, paquistaneses, afegãos, e mais anteriormente, latino americanos de Honduras, Bolívia, El Salvador, Nicarágua e praticamente todos os outros países do continente? E Reagan, não tinha também que ser penalizado?

Ao invés disso, Reagan foi condecorado post morten. Sua esposa recebeu a comenda das mãos de Barack Obama, outro que para poder se reeleger no ano que vem, já cunhou a morte de um tal terrorista muito procurado e se não der efeito, começará mais uma guerra.

Afinal, o hipócrita povo americano só vota em Presidente que faz guerra. Nenhum que promova a paz. É histórico. E se dizem contentes com a prisão (ou assassinato) de um "terrorista".

E nós aqui com isso? Temos mesmo que embarcar nessa onda de idiotices que a imprensa dos chamados países ricos publica? Não teríamos nós capacidade para dizer que sim, estes merecem condenação. Mas e os outros, passarão incólumes pela vida, cometendo e mandando cometer o maior número de atrocidades possível pelo bom e velho vil metal, para encher as burras de dinheiro?

Vamos fazer o que, olhar para a cara de "indignado" de Homer e Margie Simpson na bancada do Jornal Nacional sem questionarmos que eles mesmos nos pedem que não questionemos nada?

Quando a trupe do mal, que governou o Ocidente por tanto tempo irá para a cadeia?


Clique aqui para ver a condecoração do assassino, por Obama.
Clique aqui para ver que Schwarzenegger zomba do Brasil.
Clique aqui para ver o ótimo recorte de idiotices de Bolsonaro, feito por Douglas Yamagata.
Clique aqui para ver Dilma esculachando a Folha.
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quarta-feira, 25 de maio de 2011

A CPI DO BRONZEAMENTO ARTIFICIAL

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No dia em que a oposição brasileira aprender a fazer política, os "blogs sujos" aprenderão a respeitá-la.

Antes de tudo, pra quem pegou o bonde andando, o termo "blog sujo" foi cunhado pelo indefectível J. Serra, em seus delirius campagnis, quando não aceitava que ninguém falasse mal dele. Dizia que a blogsfera era financiada pelo Lula. Pois sim!

Mas vamos lá. Com seu olhar certeiro, o Macaco Simão nos fez rir em sua coluna diária veiculada hoje pela Folha e pela BandNews. Veja um trecho:

"E basta ter uma crise que os quatro pixulés da oposição saem da toca. Álvaro Dias devia convocar CPI do Bronzeamento Artificial. Rarará! ACM Neto, ops, ACM NATO! Vulgo tamborete de quenga."

Verdade. São sempre os mesmos a fazer o fusquinha do trololó da oposição brasileira. E como levá-la a sério? Primeiro porque não tem proposta para o Brasil. Segundo porque quando estava no poder, não fez nada. E terceiro porque é composta de sabichões que se parecem muito mais com personagens circenses.
Quando aparecem na tv com seu discurso surrado falando da tal corrupção, que como sabemos todos, foi inventada no Governo do Lula (antes não havia), sai de baixo. Só a Globo, Veja, Estadão e Folha os levam a sério. O cidadão comum fica esperando o último bloco do jornal pra saber dos gols da rodada. A senhora fica esperando a novela das nove.

E o Álvaro Dias? Desfila com seu impecável bronzeamento e seu curioso tranplante de cabelos.

Se a oposição aprendesse a ser oposição. Se levasse a sério o Brasil, ela seria respeitada. Mas é um bloco sujo que prefere o tapetão à uma eleição limpa. É uma trupe de vendilhões que coloca o interesse dos amigos e os próprios, na frente de qualquer coisa para o Brasil.

Como dar-lhes crédito?

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VEJA: RESPIRANDO ALIVIADA

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Apesar da prisão do jornalista Pimenta Neves, mostrando que a Justiça tarde bastante, mas as vezes funciona, a vassalagem de Veja respirou aliviada nesta quarta-feira. É que o dono do mundo declarou em seu discurso perante o Parlamento britânico, que Brasil e demais países emergentes não ameaçam a Europa ou os Estados Unidos.

Óbvio que é bobagem pra inglês ver. Literalmente. Basta fazer as contas. Se o Brasil não for entregue novamente a partidos vendilhões, em poucos anos nossa economia superará a da maioria dos países da Europa. Considerando que nós subimos e eles descem, a coisa acontecerá duas vezes mais rápido. Matemática pura. E nem é uma conta de "alienados" que escrevem em blogs sujos como esse. É conta do FMI e do Banco Mundial. Um comandado pela Europa, outro pelos Estados Unidos.

Naturalmente corremos o risco de regredirmos. O Brasil pode muito bem acabar votando em gente como Serra e FHC novamente. Daí nossas riquezas serão franqueadas e a soberania graciosamente cedida aos alheios.

Na data de ontem, determinada pessoa, procurando defender os ideais do capitalismo de patota (aquele que só é bom para os amigos do rei), me "relembrou" que o Brasil está crescendo porque há uma bolha econômica mundial. Ou seja, não é mérito de Lula ou Dilma. Num breve esforço, eu trouxe à tona o fato de que nos anos FHC e com Clinton na Presidência da América, o mundo também nadava de braçada. Até o Japão, histórico estagnado conseguia crescer um por cento ao ano. O Brasil, no entanto, declinava. De oitava economia em 1993 fomos para décima-quinta em 2002. Voltar e subir para a sétima demorou só 8 anos na mão de quem está interessado em pegar a riqueza brasileira e converter em algo proveitoso para o próprio país, ao contrário dos anteriores, que venderam tudo o que puderam.

Decerto que é besteira argumentar com quem sustenta o insustentável. Melhor deixar prá lá.

Mas é que hoje a Veja se realizou, quando o porta-voz do "mundo livre" (pois como a Veja diz, o Brasil não é um país democrático) assegurou que não, nós não oferecemos perigo. Só crescemos porque eles deixaram (sim, ele disse isso).

Deve ter sido o auge na redação do bingo chamado Editora Abril. Ouvir de Obama que nós não somos nada é a realização máxima de quem gostaria de morar no Central Park, mas só consegue de vez em quando, passear no Ibirapuera. Afinal, o que o Presidente dos EUA fala, é lei - exceto quando ele disse que Lula era "o cara").

Naturalmente não haverá muitos "especialistas" para dizer o contrário. Isso não interessa ao conglomerado patético no qual se converteu a "grande" imprensa brasileira.

O povo, por outro lado, vai vivendo seus dias de economia que quer ser grande. E gastando cada vez menos com panfletos da direita neonazi.

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terça-feira, 24 de maio de 2011

ÁLVARO, O RANHETA

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Chega um momento na vida do político em que ele tem que se decidir. Ou ele trabalha de verdade, ou fica apenas no trololó.

É a chamada Síndrome de Rubinho. A culpa nunca é dele porque não ganha uma corrida. Ou é o carro, é a equipe, é o tempo, Deus, o torcedor. Nunca ele é o responsável.

A Senadora Gleisi Hoffoman já advertiu o Congresso Nacional que Álvaro Dias passa os dias lendo fofocas nas revistas, para trazê-las, sob sua ótica ao púlpito do legislativo. E é fácil de ver. Álvaro tá sempre reclamando de alguma coisa. Ou é do Governo, seu esporte predileto, ou é de algum colega.

O mundo não presta, na visão de Álvaro. Só ele presta.

Saiu no blog Caixa Zero da Gazeta do Povo que agora ele responsabilizou Beto Richa pela em tese, saída de Gustavo Fruet do PSDB.

A saída de Fruet não é culpa do Beto. É culpa do PSDB. Partido do qual Álvaro faz parte e de uma forma ou de outra, ajudou a definir os caminhos. Fruet foi para o tucanato porque brigou com Requião, que não queria lhe dar espaço no PMDB. Ingenuamente, é óbvio, Fruet achou que teria lugar na legenda que ele tanto criticava quando era do "velho MDB de guerra".

Só que o PSDB tem que pagar os apoios que recebe. E Beto Richa, que é amigo do Prefeito de Curitiba está cumprindo com sua promessa. Luciano Ducci era vice de Beto quando este era Prefeito e deixou o cargo para ser Governador. Ducci assumiu e agora quer pleitear a reeleição ano que vem. Tipo Kassab e o Serra. 

Fruet pensou que a vaga e o apoio seriam pra ele, pois afinal, é tucano. Só que a história não é bem assim, ele deveria saber. 

Se quiser mesmo alguma coisa, Fruet precisa se mandar do PSDB que aliás, é um partido em franca decadência em caráter nacional. Só o "sul maravilha" salvará o tucano da extinção. 

Quando Álvaro critica Beto, se esquece que quando você dá uma brecha, alguém competente a toma para sí. Foi o que Richa fez. O PSDB paranaense era um amontoado de baratas tontas. Beto mostrou força e encilhou o cavalo. Agora que não venham dizer que mérito é de todos, porque não é.

O PSDB apoiará Ducci para a Prefeitura e se Álvaro acha que não está bom, saia também e monte um partido pra disputar alguma coisa. Se não é o caso, que não fique ranheteando pelos corredores do Senado.

Isso é coisa de velho ranzinza, que não tem o que fazer.

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

GERALDO CARA DE PAU

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Se procurar por "cara de pau" no dicionário, encontrará Geraldo Alckmin na foto ao lado. 

É inacreditável o que ele disse em razão do que aconteceu com a polícia dele. Falou que não compactua com o massacre dos incautos do protesto.

Mas não lembra que o Governador é ele e que portanto, o cargo do chefe de polícia também é dele. O Comandante Geral da PM pode ser substituído se ele acha que algo de podre aconteceu por alí.

Mas é claro que ele não acha nada errado na ação da PM. Não acha e por isso não punirá ninguém.

Sempre que você vê um tucano falar que irá averiguar, é porque não fará rigorosamente nada a respeito. Eu não sei, honestamente, porque o narigudo perde tempo com essa ladainha. A população de seu Estado é realmente paciente. Ouvir esse trololó e nada dizer.  Pior foi no começo do ano em razão das enchentes. Geraldo falou que não dava pra fazer obras da noite para o dia.

E que tal de oito anos para cá? Ele foi Governador antes do meio mandato do Serra. E naquela época São Paulo já alagava. Claro que ele não fez nada.

Como não fará agora. O Comandante da PM aceitou a ação de seus comandados. Sejam eles rebeldes ou a serviço de seu superior. Geraldo que é a quem cabe tomar medida dando um murro na mesa, ficará paisano, olhando a banda passar. Geraldo compactua com cada hematoma sofrido pelo cidadão comum, eleitor e pagador de impostos de sua unidade federativa.

Para todos os efeitos, é o supremo responsável pelo que fazem seus subordinados. No caso, a polícia. Não tem desculpa. Fosse gente da esquerda, a mídia estava tendo chiliques. Como é da ação entre amigos, nada fazem além de veicular as palavras vazias daquele que lhes paga bem todo mês em verba de publicidade e outros favores provavelmente escusos.


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domingo, 22 de maio de 2011

FHC NÃO AVISOU O GERALDO QUE É PRA LIBERAR A ERVA

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A teoria simples do Direito diz que em face da promoção de uma ilegalidade, é cabida a intervenção policial.

Em outras palavras, se você está fazendo apologia a um crime, em tese seria correto a polícia aparecer e, ou mandar parar ou prender porque ninguém parou.

Mas isso é teoria, afinal, o Direito é mutante e flexível. Os melhores doutrinadores assim demonstram. No caso de uma manifestação pacífica que pede a descriminalização de uma conduta, só pode ser truculência usar a polícia e descer o porrete junto com gás lacrimogênico.

É absurdo mas é o modo tucano de governar. Um modo que "dialoga" com as pessoas, que as "escuta" e as "considera". Alckmin não precisa gostar de quem defende a liberalização da maconha, mas deveria ao menos respeitar seu grito.

Só que é bobagem esperar coisa dessa natureza, vindo da polícia truculenta e do Governador brucutú da Chuíça brasileira. Os Estados governados por tucanos ou estão imersos na censura e na perseguição a músicos ou donos de bares (Curitiba), ou estão metendo bala de borracha em quem acha que a questão da droga poderia ser encarada de maneira diferente.

Esqueceram de falar pro Geraldo que o FHC corre o mundo pregando que fumar maconha não é crime. Verdade que o próprio FHC mandou esquecer o que ele escreve. O Geraldo esqueceu, mesmo.

Pra ver como Geraldo é sem noção, a mesma manifestação ocorreu em outros lugares, como por exemplo, em Porto Alegre. Mas Tarso Genro não mandou a polícia bater em ninguém. Os pretensos fumadores da pecaminosa erva terminaram o que tinham a dizer e foram embora, pacificamente. Ninguém foi preso nem apanhou dos fardados.

É assim que se constroem países democráticos. Descendo o pau em todo mundo que ousa discordar.

Aliás, deviam avisar o Geraldo que só quem pode descriminalizar a maldita é o Congresso Nacional, e não a sua Assembléia Legislativa. Sendo assim, não havia motivo pra mandar bater nos manifestantes. Ninguém da Opus Dei vai dizer que foi ele o responsável pela retirada desta letra da lei, se um dia isso passar.





Clique aqui para ler como os tucanos do Paraná lidam com quem toca música.
Clique aqui para saber "daquele" Senador tucano que foi pego embriagado e a mídia encobriu.
Clique aqui para ver como o tucano Richa lida com blog que fala mal dele.
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sábado, 21 de maio de 2011

O SERRA TRABALHA?

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Tomando café em um estabelecimento (ruim e caro) do aeroporto de Curitiba, presto atenção na discussão da mesa ao lado. Era mais ou menos assim:

- Tá bom, o Lula tá cobrando caro por palestra. Mas tá trabalhando, não tá?
- É, sempre tem um louco pra pagar pra ouvir.
- O FHC não faz palestra? Ele pode, o Lula, não?
- O Lula é um encostado.
- Bem, ele tá trabalhando. Tá cobrando não sei quantos mil dólares pra palestrar. Inclusive, é bem mais do que consegue cobrar o Fernando Henrique. Aliás, me diz uma coisa. E o Serra, faz o que?
- Tão tentando colocar ele num instituto do PSDB. A presidência do partido não conseguiu.
- Então, e esse senhor vive do que? Já faz sete meses da eleição. Quem é que paga as contas dele? Ele trabalha?
- Ele é economista.
- Ah, mas e o diploma? Ele nunca mostrou. Não tem diploma válido no Brasil. Por acaso ele exerce e economia lá no Chile? Te pergunto de novo, o Serra trabalha?
- Deve trabalhar, eu não sei.
- Pois é. Então vai ver primeiro isso, e depois você vem falar mal do Lula que tá trabalhando e ganhando. Vai se informar primeiro quem é que paga as contas do Serra. Que eu sei, ele não trabalha.

Este blog gostou do diálogo.

Não foram poucas as vezes que ouvi que o Lula não trabalhava, nem quando era sindicalista. É o mesmo que perguntar pro músico, se além de musicar, ele "trabalha" também. Quando Lula era Presidente do PT e ganhava salário para isso, para ser político, pago pelo partido (e portanto, pelos filiados e etc), quantas vezes não falaram que ele era vagabundo?

Do FHC até nem dá pra falar nada. Mal e mal, ele faz as palestrinhas dele. Estão mirrando, mas ainda os amigos miliardários o contratam como forma de agredecimento pelos serviços prestados.

Agora, e o Serra? O Serra trabalha? Tentaram lhe arrumar uma boca na FIESP mas ele recusou. Era uma maneira de justificar o padrão de vida. Como ele não aceitou e não tem emprego conhecido. Como diz, que é honesto, a pergunta não me escapa. Quem paga as contas dele?


Clique aqui para ver que um tucano gosta mesmo é de um bom autoritarismo.
Clique aqui para ver que os nordestinos deveriam abandonar São Paulo.
Clique aqui para ver que BlablabláRina, a mulher árvore, tem que se explicar.
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ELEIÇÕES: É PRECISO DISCUTIR AS CIDADES

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É interessante notar a forma como determinada parte dos "formadores de opinião" (se é que isso ainda existe) trata aqueles que lhes destoam, ou que não lhes agradam integralmente.
Sobre a entrevista que o pré-candidato à Prefeitura de Curitiba, Rafael Greca, deu à Rádio CBN, disseram que foi um monólogo. Ora, pelo jeito isso se deu porque o entrevistador deixou o entrevistado falar, bem ao contrário do programa anterior, na Band News. Até o mundo mineral (como diz Mino Carta) sabe que a âncora Joice só deixa falar quem ela acha que deve. E isso coincide talvez, com sua preferência política. 

Mas isso é especulação minha. Imagina que alguém da imprensa tem partido ou preferência política? São todos tão imparciais!

Imparcialidade à parte, Greca falou e foi ouvido. E isso é bom. Ele tem algumas coisas a dizer, especialmente sobre uma cidade que vive quase que integralmente do passado recente glorioso. Curitiba um dia foi chique e invejada. Hoje afunda no próprio ocaso.

E olha que se quisesse, não teria motivo pra isso. Poderia continuar sendo progressista como foi no final dos anos 80 até metade dos anos 90. Curitiba tem um orçamento bem razoável, na casa dos 5 bilhões de reais. Dá pra fazer muita coisa com esse dinheiro, caso haja interesse.

Com obras não muito caras e idéias relativamente simples, dá pra desafogar o trânsito, dá pra voltar a tratar o cidadão mais pobre com decência, dá pra colocar remédios nos postos de saúde. Basta vontade e ânimo pra se libertar das garras do grande interesse financeiro, que domina não só a nossa administração, mas todas as outras do nosso país. 

Pra saber o que Greca falou na entrevista, clique neste link e veja porque ele não é o queridinho da midia. Quem fala a verdade, costuma não ser, mesmo. O povo é quem tem que se posicionar.


Clique aqui para saber por qual motivo em Curitiba se instala uma cegueira seletiva.
Clique aqui para ver que apesar da imprensa, o Brasil ja é a sétima economia do mundo.
Clique aqui para ver como é uma cidade de primeiro mundo no sul maravilha.
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OUTRA APOSTA FURADA

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Uma coisa é necessário dizer sobre a direita raivosa brasileira. Ela joga unida.

Em tempos onde a incompetência da oposição partidária é tão descaradamente grande que ela ameaça simplesmente se extinguir, os amigos chegam e tomam as dores e a luta.

A mídia faz o papel que sempre fez nos momentos de dureza da elite nacional. Ela toma a frente. Vira o aríete mór da pilantragem.

No caso atual (pois cada mês tem um novo) o plano é velho e os atores também. O que muda é o enredo.

Querem destruir o Palocci. De novo. Nem vale a pena entrar no mérito da questão da empresa dele. Honesto ou desonesto, todo mundo sabe que é a mais pura verdade que se você é um ex-Ministro, seu valor no mercado simplesmente "bomba".  Basta perguntar aos tucanos que venderam a pátria e depois foram para a iniciativa privada obter mais um trocado. Vai ver se estão pobrinhos o Malan, o Arida, o Fraga e toda a camarilha.

Mas claro que a imprensa não está querendo saber dos de antes. Quer saber apenas dos de agora. E como o Palocci tem pés de barro, então acusa fácil as pauladas que leva.

Mas desta vez tem uma diferença em relação àquela vez, em que o destruíram. Antes, Lula não podia se dar ao luxo de segurá-lo porque ainda precisava construir o que construiu. Dilma pelo contrário, já pegou tudo prontinho. Já pegou maioria no Congresso, já pegou uma oposição absolutamente inutilizada, brigando contra ela mesma e mostrando a cara feia da Stazi nacional. Dilma pode se dar ao capricho de segurar quem ela quiser. 

Nestre caso, desta vez, a mídia que é bobinha e ingênua, vai levar cacete. Vai perder feio.

No paralelo, os tucanos vão se arrancando as próprias penas. Eu, por meu lado, vou assistindo de camarote essa nova aposta furada do imprensalão brasileiro.

Sabe o que a mídia "especializada" em política realmente preciava pra se dar bem? Estudar. Ler filosofia, Nietzsche e Maquiavel. Mas enquanto essa leva de jornalistas desesperados se preocupa apenas em ir ao botequim no final do dia, falar, falar, falar, e ouvir apenas o que ela mesma diz, vai continuar sem entender uma vírgula do que se passa. E vão continuar levando invertidas.

Como dito, Palocci tem pés de barro. Mas a mídia e a oposição conseguem ser bem piores.

Clique aqui para ver Suzana Vieira no corpo de uma jovenzinha.
Clique aqui para relembrar o que acontece com séculos de governo demotucano.
Clique aqui para relembrar o dia em que quase jogamos fora nosso tícket de loteria.
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terça-feira, 17 de maio de 2011

RADARES: RESCISÃO BEM ESQUISITA

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Falam que para o bom entendedor, meia palavra basta.

Não é verdade. Diversos professores de Direito reunidos nesta terça feira tentaram entender por quais motivos a empresa que administrava os radares em Curitiba, e que foi flagrada com a mão na massa no que foi denunciado pelo Fantástico como a indústria da multa, terá direito ao recebimento de uma indenização pela quebra de contrato.

Dizem que, ou o contrato foi muito mal feito, não prevendo a quebra por fraude ou por ilicitudes outras, o que livraria o povo de pagar duas vezes (pela multa fria de trânsito e pela multa para a empresa), ou ninguém nem sabe o que dizer. Teria algo estranho por aí.

Este escriba também não entende. Achava que era mais correta a rescisão sem indenização alguma, já que quem feriu o interesse público foi a empresa. E que ela se contentasse com o aluguel mensal nada baixo que receberá de agora em diante pela utilização dos aparelhos que serão "alugados" pela autarquia da Prefeitura, que passará a administrá-los.

Em ourtras palavras, deveria dar graças por ainda não levar um belo de um processo nas costas em razão do que permitiu. Isso, sem mencionar a hipótese (será?) nada remota de ter havido alguém na Prefeitura que levasse o seu para fazer o interface com a iniciativa privada que visava lucros.

Contudo, isso não desperta maiores interesses na população, que parece estar muito mais empolgada com a "fraude" das garotas tchecas do Pânico.

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SCHWARZENEGGER TRAIU. O QUE SERRA ACHA DISSO?

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Você pode dizer que essa notícia não tem nada a ver com política. Mas tem, e tem muito.

Arnold é um cara surpreendente. Realmente não há o que dizer sobre sua capacidade de mudar as coisas e reverter a situação em seu favor. Era um zé ninguém na cidadezinha de Graz, na Áustria onde nasceu. Ralou e tornou-se diversas vezes Mr. Universo e Mr. Olympia, ao ponto de ser o expoente máximo dos fisiculturistas ainda décadas depois de abandonar a malhação como forma de vida. Praticamente em qualquer academia de marombeiro, você ainda encontra um pôster dele perdido.

Daí ele foi fazer a América, e fez muito bem. Todo mundo conhece o cara. Virou governador do Estado mais rico e dizia a lenda que pretendia mudar a constituição para ser Presidente dos Estados Unidos.

Ainda bem que não conseguiu. Mas quem acompanhou sua carreira sempre soube que seu gol era a política. Ele já dizia isso até antes de casar com Maria Shriver, sobrinha dos Kennedy. As más línguas dizem até que foi por isso que casou com ela. Puro interesse. Conttudo, Kennedy era democrata (em tese, moderado). Arnold descambou para os republicanos (bandidos).

Mas Arnold nunca escondeu sua via safada, por assim dizer. Quem acompanhou sua primeira vinda ao Brasil ainda nos anos 70, sabe disso. Nem nunca negou o passado obscuro de seu pai. Falam, sem contestação oficial, que ele fazia parte do partido nazista em sua terra natal. Politicamente Arnold enveredou por um caminho tortuoso, apoiando Bush e suas guerras insanas. Chegou a ser defenestrado mesmo na Alemanha, onde o povo se opunha ao massacre de civís inocentes perpetrado pelo carniceiro maior de Washington.

Com o escândalo de infidelidade, Arnold sabe que está a um passo da morte política. Os EUA, terra da hipocrisia, não perdoam essas coisas. Você pode matar alguém de fome, num bombardeio ou lhe jogar agentes químicos que farão nascer com defeitos físicos e cerebrais 5 gerações  na frente. Mas traição no casamento não se perdoa. Basta ver como terminam a maioria das histórias de hollywood com esta temática. Não basta o sermão. No final, ainda é capaz do traidor morrer assassinado ou atropelado.

Arnlod não se segurou. Foi ter um filho com a empregada. Em sua própria casa, debaixo do nariz de sua esposa. Ele bem que merece levar porrada, convenhamos. Mas aqui, o que nos importa é a política. E como a América tem ainda muito poder, é bom saber que mais um bastião da pilantragem caiu por terra, derrubado pela própria enganação. Não foram poucos os discursos engajados de Arnold em favor da família. Bem, ele está construíndo famílias por aí. Deve ser esse o ponto.

A América e o mundo ficarão melhor sem essa pessoa em algum cargo político. Que volte para o cinema onde fez sim, coisas boas. Conan e o Exterminador são impagáveis. O resto é lixo, verdade. Mas não importa. Ver Arnold fora da política é um prazer inenarrável para este escriba, que passou a adolescência assistindo os filmecos do ator, mas depois se desapontou quando descobriu de quem realmente, se tratava a peça.

E agora, nos cabe perguntar. O que será que acha o Serra sobre isso? Afinal, ele se dizia tão amigo do governador, tão íntimo (trocaram 45 segundos de conversa). Será que Arnold lhe pedirá conselhos? Convém lembrar que Serra nas últimas pelejas falava mal do aborto, mas se "esqueceu" de contar que sob seus auspícios, sua mulher havia feito um.

Com certeza é coisa da direita. Americana ou brasileira.


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SERRA SAIU DO LIMBO PRA FALAR OUTRA BOBAGEM

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A política tem essa coisa curiosa do "estar na mídia". Para o candidato que não tem bases populares, não anda na rua e não fica perto do pobre porque ele tem cheiro de pobre, isso é muito importante. Afinal, a mídia, última e (quase única) aliada do candidato da elite preconceituosa e mesquinha, é a responsável pela criação e veiculação dos factóides mais tontos.

Eis que o cidadão chamado J. Serra saiu das obscuras galerias endoterrenas onde passa as noites a perambular,  para voltar à luz e dizer o que disse. Que Dilma recebeu uma herança maldita de Lula.

Serra não sabe o que falar e fala logo isso. Depois não compreendem por quais motivos a oposição sumiu do mapa eleitoral brasileiro.


A qual herança maldita será que ele se refere? Ao virtual desemprego zero (quantos países no mundo conseguiram chegar a 6,5 de taxa)? Ao crescimento estimado pelos organismos internacionais (aos quais os tucanos sempre foram servís) de 5% estáveis pela próxima década? Ao fato de ter deixado o posto de 15° economia do mundo no tempo de FHC e pulado pra sétima hoje em dia?


São muitas as heranças malditas de Lula, dá pra ver.

Porém, uma boa herança que ele deixou e que só aprendeu quem prestou atenção, é a de não se afastar do povo. Obviamente, lição que um demotucano não poderia absorver. Serra segue à risca a sugestão de seu padrinho, Don Fernando. É perda de tempo ir atrás do pobres.

Veja a foto acima, da época da campanha eleitoral. Ao lado de Beto Richa,  Governador do Paraná, sempre fiel aos ideais privatizantes da tucanolândia, Serra finge que beija a mão da pobre senhora.

Ora, se ele considera não higiênico e que pode pegar sapinho, então não faça nada, mas não seja tão duas caras.


Já como disse José Simão, é mentira que Serra tem duas caras. Afinal, se ele tivesse duas, por que faria questão de usar justamente a mais feia?


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

FHC: "LULA MAMA NAS ELITES"

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FHC fala demais. Fala o tempo todo. Fala porque a boca mexe.

O que acontece com o homem que foi Presidente da República, e teve a chance de entrar para a história como o maior de todos? Ora, o plano Real não começou em seu governo, ele apenas pediu carona. Mesmo assim, a fama lhe pertence, e estamos todos ok com isso.

Depois de debelar a inflação, FHC poderia ter dado continuidade às promoções sociais que ele alega ter inventado. O Bolsa Família, o bolsa  não sei o que. Se ele inventou, porque ninguém se lembra disso? Será que é porque em seu governo nada funcinava e não passava de esmola para calar a boca do pobre, servindo de cabresto eleitoral?

Se o governo tucano tivesse sido assim tão bom, será que ele não teria feito o sucessor? Ou só FHC está certo e todo o resto do país está errado? É uma conspiração para desacretiar o coitado do Don Fernando? O povo sumiu com o PSDB dar urnas por 12 anos só pra fazer pirraça?
Se Lula é acusado de usar as Bolsas como moeda de troca, então FHC deveria também. Se diminuir com a pobreza extrema, se trazer pessoas para a classe média consumidora (como se faz na China) ajuda a crescer a economia do Brasil, porque FHC não fez o mesmo?

A resposta é simples e se divide em duas vertentes. Ou ele é um bruta incompetente, ou simplesmente não se interessava.

E bruta incompetente todos sabemos que ele não é. Apenas estava a serviço da mesma massa cheirosa que diz agora, Lula lhe mama nas tetas.

FHC zomba da inteligência do cidadão comum. A inveja lhe corrói.

Mais bonito teria sido reconhecer os feitos de Lula e reconhecer os próprios defeitos. O povo veria sinceridade em suas palavras, poderia até votar nele para alguma coisa. Veria que ele "tentou".

Acontece que ele não "tentou". Foi apenas um embuste. FHC delira e ainda pensa que está ainda na ilha da fantasia que foi sua gestão. O espelho não lhe serve para nada.

E veio novamente desafiar Lula para uma eleição.

Não dá mesmo para acreditar que esteja falando sério. Ou será que ele pretende mudar as regras eleitorais deixando só o pessoal do Higienópolis  votar? Daí sim, ele ganha.

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domingo, 15 de maio de 2011

AUTORITARISMO EM CURITIBA

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Esta verdadeiramente difícil entender o que estão pretendendo a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado do Paraná, com as atitudes que vêm tomando.

Uma das casas mais tradicionais da cidade foi fechada na base da truculência neste final de semana. O motivo alegado era "som alto". Quem não é da capital do Paraná e possa imaginar que lá rola alguma coisa como rock pauleira, se engana redondamente. De forma geral, as músicas se utilizam do piano e instrumentos desse náipe. No Beto Batata, a casa fechada, a fama veio pela batata suíça do título, e pela boa música, normalmente um jaz ou tango.

Doloroso imaginar que público desse tipo de entretenimento seja arruaceiro.

E não é.

Mas a Prefeitura tem critérios curiosos. Leva um técnico com seu medidor de decibéis. A medição, sendo feita a partir da rua, capta todo o barulho da região, incluindo o trânsito de carros. Mas tudo é computado na conta do comerciante da noite. Outra reclamação constante dos empresários é que para a liberação do alvará, muitas dificuldades são sempre apresentadas. O que é requisito para os Bombeiros, muito normalmente vai contra o requisito da Prefeitura. Ou seja, muito raramenrte alguém consegue se adequar. A Prefeitura exige porta dupla para não vazar o som. Os bombeiros não a querem por causa da segurança. Sendo assim, todos são unânimes em dizer. Os órgãos públicos criam dificuldades pra vender facilidades.

E olha que essa frase é do tucano José Serra. 

Mas o Governo do Pararaná é do tucano Beto Richa. E a prefeitura é do neotucano Luciano Ducci.

Ocorre que quando a fiscalização chega nas casas, vai levando mais de uma dezena de viaturas, com sirenes ligadas e policiais armados. O cliente que está alí dentro é obrigado a deixar o lugar (normalmente sem tempo de pagar a conta) e o empresário é tratrado como se fosse marginal, e não um gerador de emprego e renda.

A cidade de Curitiba em seus caminhos tortuosos já fechou a Pedreira Paulo Leminski, que nos anos 90 foi palco dos mais interessantes shows das mais variadas estirpes. Desde José Carreras até bandas como o extinto INXS. Hoje em dia, a Prefeitura se preocupa em proibir a música nas praças e a perseguir quem lida com a música. Parece obstinação.

O direito ao sono e ao descanso é elementar. Mas as casas que são fechadas, boa parte delas sequer têm som aplificado em alto brado. Não dá pra acreditar que um piano incomode tanto assim.

Mas incomoda alguém do poder público.

A ilha da fantasia de Curitiba começa a ruir até mesmo para aqueles que sempre acreditaram na propaganda poderosa da administração municipal. O curitibano, que historicamente não aceita críticas sobre como sua cidade é conduzida, está tendo que engolir em seco o autoritarismo de seus governos.

Por outro lado, as eleições estão chegando. A hora do revide também.

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sábado, 14 de maio de 2011

NORDESTINOS DEVIAM ABANDONAR SÃO PAULO

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A suposta elite paulistana reclama que pegam  no pé dela. Ela não se acha excludente, ela não se acha racista.

Verdade. Contanto que o nordestino fique engraxando seus sapatos, a empregada limpe bem a casa, e o motorista continue vendo os absurdos, mas se mantenha calado, ela não é nada disso. É uma elite tranquila.

Quando os pobres começam a se rebelar, o bicho pega. Foi o caso do bem humorado protesto em favor do metrô na efeagácêlândia, o bairro do Higienópolis.

Na materieta publicada no estadão, os comentários foram os mais diversos. Diversos mas com o mesmo tema. A exclusão.

"Querem direitos? Voltem pra Bahia".

Sinceramente, era o que cada nordestino deveria fazer. O que cada sulista, o que cada pessoa de outro lugar que não seja a ilha da fantasia tucana.  Deveriam sumir de São Paulo e deixar a suposta elite excludente morrer à mingua.

Como é sabido, o nordeste cresce muito mais economicamente que São Paulo, que estagnou.

Vamos ver se a cidade se sustenta só com dondocas passeando no shopping o dia todo.

Clique aqui para ver que o autoritarismo é a marca de outra cidade tucana.
Clique aqui para ler sobre os comunistas da Veja.
Clique aqui para saber a estratégia da mídia em relação a Dilma.
Clique aqui para ver que apesar da imprensa, o Brasil ja é a sétima economia do mundo.
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MARINA TEM QUE SE EXPLICAR

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Este blog em diversas outras situações já havia alertado que Marina Silva, a sacrosanta, era um embuste.

Ora, para alguém que andasse sobre as águas, de tão pura que se julgava, era no mínimo estranho que tivesse percorrido a campanha presidencial como ela percorreu.

Então, tivemos algumas pérolas aqui publicadas. Elas remontam que a beatificada não era assim tão transparente como afirmava ser. E que em política, é necessário bem mais do que um trololó para vencer uma eleição.

Até o mundo mineral (como diz Mino Carta) sabia que ela foi abduzida do PT para o PV, para se candidatar, tirando votos de Dilma e levando Serra ao Segundo Turno. Só Marina achava que os verdes a haviam procurado porque acreditavam em sua causa. O PV tinha o plano perverso de, vencendo Serra, descartar Marina e se acoplar definitivamente aos altos cargos da Rebública. Se Marina quisesse fazer parte do plano, tudo bem. Se não, que se mandasse.

Marina foi a única que não achou nada estranho que de repente, a mesma mídia que lhe descia o pau enquanto era Ministra, passou a tratá-la como se trata a mãe do Salvador.

Marina era uma ingênua?

Talvez. Mas o que foi visto esta semana, quando o deputado Aldo Rebelo falou o que tinha que falar, trouxe um gosto estranho na boca dos bem intencionados que de verdade, acreditaram no blablablá eleitoral que ela pregou. O marido da mulher verde é um desmatador? 

O desgaste foi tanto que até o PV, partido que já a havia abandonado (só ela ainda não tinha notado, pra variar), resolveu prestar um socorro. Não por solidariedade e sim, por interesse. Mesmo jogada às traças, Marina ainda é a única estrela do partido com alguma credibilidade popular. Como o plano de fazer Serra vencer e se pendurar nos ministérios não deu certo, não convém jogar no lixo tão rápido, a única pessoa que pode significar a sobrevivência política da patota da ideologia magrela.

Está então, mais do que na hora desta mulher, que se julgou acima do bem e do mal, que flertou e utilizou muito bem os préstimos da direita canalha que infesta o país, os holofotes da mídia, e os votos dos incautos, vir ao público e se explicar. Com muito mais ânimo do que ela tem demonstrado.

Veja a seguir, por quais motivos estge blog nunca acreditou na mulher-árvore.

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

KASSAB E GERALDO VIRARAM COMUNISTAS

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Eric Hobsbawn (o que a Veja acha que não sabe nada) disse certa vez sobre a democracia. Nela, o governante por ser obrigado a dar satisfação para as pessoas, porque depende do votos delas, acaba por não fazer barbaridades.

É justamente a lógica do que está acontecendo na ilha da fantasia chamada São Paulo. Kassab e Geraldo, dois governantes talhados e forjados pelas "elites" separatistas, foram obrigados a pisar no freio.

Ocorre que o populacho bem vestido e cheiroso do Higienópolis resolveu boicotar a linha do metrô que passaria pelo bairro célebre por ter como morador o vendilhão mór da República, Don Fernando H. Cardoso.

E como sabemos, metrô é coisa de pobre. Nada a ver ter um negócio de pobre enfeiando as belas calçadas de um bairro tão chique, onde até os cachorros andam de sapato (no Shopping Higienópolis).

Danem-se os peões e as diaristas que precisam vender barato seus serviços por lá.

Aí, eis que surge a tal democracia, esse incômodo monstrengo inventado por algum desocupado, provavelmente europeu, que obriga as coisas a ficarem no meio termo. Kassab, que flerta com os eleitores de Dilma porque os nazifacistas do demo estão em extinção, foi o primeiro a capitular. Falou em entrevista, quase batendo na cara dos bacanas que firmaram o manifesto, que eles são "minoria".

Geraldo, narigudo de nascença e de profissão, veio logo em seguida com a mesma cantilena.
Hoje, Geraldo e Taxab são autênticos comunistas, preocupados com o bem da população e vigilantes do que o Estado deve fazer em favor do cidadão comum.

Obviamente nos jantares do final de semana, pedirão desculpa por tamanha afronta. Bem que o FHC avisou pra não ficar dando bola pra eleitor do PT. Mas em política, sabemos como é. A sobrevivência fala mais alto.


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quarta-feira, 11 de maio de 2011

CEGUEIRA SELETIVA

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Este escriba foi adotado pela cidade de Curitba há quase 4 décadas. Ama a cidade com todo o coração e trocaria sua casa talvez por poucas outras cidades em todo o planeta. Mesmo assim, o amor não o tornou cego ou cretino.

Digo isso porque já há muito tempo o curitibano adotou uma espécie de cegueira seletiva. Ignora os problemas e enaltece as vantagens. Longe de ser um comportamento estranho, já que quase todo mundo faz isso em sua vida pessoal, é sim, um comportamento nocivo e muito pouco produtivo quando se fala da vida em uma cidade.

Ora, o curitibano, de nascimento ou não, vive em Curitiba. Em outras palavras, esconder os defeitos da cidade só traz um beneficiado. O administrador público, que se desobriga da verdadeira administração, já que o povo insiste em pensar que está no Jardim do Éden.

Essa coluna de Fábio Campana mostra que o tal Ligeirão ganhou uma notinha na revista Time. Um dos parágrafos fala do "gol" marcado pelo (supostamente) bom sistema de transporte coletivo da capital do Paraná.

Bom para quem, cara pálida? Certamente não para quem o usa. Não para quem acorda as 6 da matina e enfrenta a lotação. Não para quem precisa chegar no horário mas tem que conviver com os atrasos ou com o pouco caso das empresas de transporte. Não para quem é assaltado, atropelado, e acidentado dentro ou por um ônibus, pilotado por motoristas que, com a espada no pescoço, precisam chegar no horário para não levarem multa e verem seu já microscópico salário ser ainda mais diminuído.

Quem ganha com a falação, com a imagem que Curitiba insiste em passar para o mundo? De que aqui tudo funciona?

Não é o curitibano.

Por fora bela viola, por dentro pão bolorento, dizia minha nona em sua inescapável sabedoria. Curitiba, progressista como sempre foi, deveria tomar de novo as rédeas da cidade em suas mãos e dar um basta na propaganda mentirosa. 

Contar vantagem é feio mas é até aguentável, se a vantagem não for mentirosa. Curitiba vive de um passado que não existe mais e parece que não está interessada em torná-lo realidade de novo.

E as eleições estão chegando. De que lado o curitibano está. Da cidade (e de cada um dos moradores) ou do lado dos que fazem a fama, deitam na cama e fazem da administração pública um trampolim para o engrandecimento do ego?

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

VEJA SE ENTREGA E CHUTA O BALDE

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Ao escrever o post anterior a este, passando pelas virulentas páginas virtuais da revista Veja, não me contive. Fui obrigado a me embasbacar ao ver que passando o mouse sobre a velhinha sentada no banco, comemorando o Dia da Vitória, Moscou estava escrito com "w", obviamente, como se escreve em inglês.

Pensei com meus botões se o editor nunca ouviu falar da cidade e portanto, não sabe que ela tem um correspndente em nosso idioma, ou se é a sede de parecer o que não é. Ou seja, sobrinho do Tio Sam.

Coisas da mesma lavra foram feitas quando simpatizantes do PSDB nas prévias das eleições do ano passado, estamparam milhares de camisetas com Brasil escrito com "Z". Como se fosse na América. 

Uma coisa é fazer isso com palavras sem o correspondente em português; é justificável. Outra coisa é ser patético a esse ponto. Obviamente tanto a Veja quanto a tucanalha, querem entregar o país e sua cultura. Mas será que não dá primeiro pra esperar Obama assinar o cheque?

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