terça-feira, 31 de agosto de 2010

SLOGAN DO PSDB

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Certa feita, um lúcido professor de meu convívio disse as seguintes palavras: "FHC propagandeava mundo afora, um Brasil que não existia". Ele se sentia rei de um lugar criado em contos de fadas, que não sobrevivia ao menor escrutínio.

FHC e seus amigos criaram um país que se dizia grande (nas propagandas), mas em verdade era subalterno. Baixava a cabeça a todos e tinha como expediente comum a subserviência. Seu chanceler tirava os sapatos para entrar na América. Uma afronta à soberania de qualquer país que se dê aos respeito.

Não parava por aí. Além de vender o patrimônio nacional, cobiçado por dez entre dez países do mundo por seu valor estratégico, o presidente da Terra do Nunca saía de seu país e discursava em outro idioma, para agradar os de fora e não lhes dar trabalho. Outra afronta à diplomacia internacional. Em qualquer discurso, o chefe de Estado deve falar em sua língua natal e ser traduzido. Isso mostra respeito à própria cultura.

Mas FHC não tinha respeito à cultura brasileira. Isso é sabido.

O tempo passou e o PSDB insiste em suceder Lula na Presidência do Brasil. 

Mas não mudou uma vírgula de sua ideologia.

O que vale mesmo pra tucanolândia, é a imagem, não o conteúdo. Depois de mudar seu codinome para "Zé", agora pergunta para um gurú da web, se "a hora da virada" parece razoável.

Nem que Serra tivesse feito uma carta ao povo brasileiro, como Lula fez em 2002, teria engambelado a opinião pública. O que os tucanos insistem em não ver é que o cidadão deste país não quer mais saber da ideologia do PSDB. Cansou do neoliberalismo descarado, porque viu que não funciona. Todas as outras questões são subsidiárias. Mas o discurso tucano é idêntico em conteúdo, ao que tinha em 1994, e de lá pra cá, não amadureceu. Não é pouco tempo. Apenas 3 anos antes, a URSS terminou. Se foram quase 17 anos desde então.

No fundo, quando FHC aparece em público dizendo que Zé não devia se chamar Zé e sim, Serra, ele está certo. A tucanada devia assumir que está aí pra proteger o interesse de uma parcela esquálida da população, em detrimento de todo o resto. Chega de hipocrisia, diria FHC.

Afinal, quem pensam que enganam?


Clique aqui para ver que FHC não acha bom ser Zé.
Clique aqui para ver outro episódio do desespero de Serra.
Clique aqui para ver FHC falando que Serra adorava privatizar.
Clique aqui para ver o arrependimento do Zé.
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2 comentários:

Anônimo disse...

vira e vai embora!

Antonio disse...

Eu diria assim: A virada já aconteceu há muito tempo, Vejamos: Dilma 51 e o zé 27. Outro tipo de virada só se for: Meia volta volver, abaixar e pegar... Ai se mete o pé no traseiro dele e manda ele se escafeder.