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Pra quê serve um órgão de imprensa?
Para nos informar, você diria.
Bobagem, os órgãos de imprensa, todos privados, servem para enriquecer seus donos e os amigos dos donos. Servem para fazer chantagem política, servem para destruir reputações dos inimigos e anular os crimes dos amigos.
Se acostume. Tenha isso em mente. A imprensa brasileira não é feita pra informar. Ela só vai denunciar o que estiver fora do que a ela interessa. Ou que interessa aos seus amigos e clientes. Nada diferente disso. São empresas privadas que visam lucro. A qualquer custo.
Por isso por exemplo, as "grandes" da comunicação ficaram fulas da vida quanto a criação do Plano Nacional de Banda Larga. Obviamente, não querem que a informação seja disseminada. Como já sabemos, hoje em dia a internet já arregimenta mais audiência do que a televisão. Os jornais já cairam todos no descrédito e a revista Veja, por exemplo, deixou o honesto lugar de um informativo que ocupava há 3 décadas para figurar no lixão da história como a publicação mais preconceituosa e mentirosa dos anos dois mil.
Folha, Estadão e O Globo despontam como os periódicos que distorcem, na maior cara de pau, qualquer notícia que possa lhes auxiliar, ou aos seus clientes. Ficaram doidos quando, em outro exemplo, o Governo Federal dividiu a mesma verba de publicidade que antes ia para 10 empresas, em mil.
O Globo teve a cara de pau de dizer em editorial que o Governo estava "comprando" a imprensa do interior do país. Bacana. Quando eram só eles que recebiam as verbas, não havia "compra".
Nessa manchete tosca do Estadinho vemos a tendenciosidade da imprensa. Primeiro, porque NENHUM desses três jornais citados fala absolutamente NADA que prejudique os tucanos. Ora, se os políticos são todos iguais, por quais motivos só os "escândalos" do PT são denunciados?
Não precisa acreditar em mim. Basta ficar por uma semana abrindo os sites desses informativos. Verá que não é possível encontrar uma notícia sequer que denote corrupção na tucanolândia. Absolutamente nenhuma. Chega a ser patético.
Mas o desespero da imprensa, do mesmo modo que o desespero de Serra, mostram sem sombra de dúvida que estão aí para o vale-tudo. Não dão bola mais para a decência. Quando a elite se vê ameaçada, perde a compostura. Faz barraco.
Ela cria pânico. Por sorte o brasileiro já se deu conta. E a maior prova disso é que apesar de tudo, Serra vai levar uma surra nas urnas.
Mas voltando à manchete em questão. Qual o tamanho do mercado de televisão? Minúsculo. Qual o tamanho do mercado das empresas que trabalham para as televisões? Minúsculo. Qual a probabilidade de num contrato em qualquer um desses ramos, você encontrar um colega seu ou familiar que trabalhe na mesma área? Imensa.
O Estadinho sabe disso. Mesmo assim, estampa na manchete que a "TV de Lula", beneficiou a empresa onde trabalha o filho de Franklin Martins. Curioso, porque a licitação foi feita e comprovado ficou que era a empresa que cobrava mais barato. Mesmo assim, seguramente o Estadinho achava que o filho de Franklin tem algo a ver com o negócio. Pode ter? Claro, tudo pode. Mas o cerne da questão não é esse. O foco principal é tentar inventar mais um escândalo.
Sem falar que "TV de Lula" joga a nítida impressão de que o Presidente tem uma TV só dele.
A tática da mídia nacional é bizarra. Inundam de manchetes sobre corrupção de um lado só da história, para criar uma sensação de governo mais corrupto da história. Verdadeiras ou falsas, não importa. A mídia não averigua porque esse não é o papel dela. Ela não se acha na obrigação de falar a verdade. E como não fala uma vírgula sobre os governos corruptos do PSDB e do DEM, qual a sensação que fica? Que só o PT é corrupto.
Estranho que no mesmo período o Estadinho não fale nada do contrato milionário do Governo de São Paulo com a Editora Abril, para fornecer publicações encalhadas para as escolas públicas do Estado. Quantos milhões os Civita vão embolsar nessa brincadeira? Pouco importa. E a licitação, foi direcionada? Também não importa. Mas importa que uma empresa onde o filho de um ministro (que trabalha como representante comercial, não na diretoria) tenha vencido uma licitação, mesmo oferecendo os menores preços.
A mídia nacional é ridícula. Mas não é isso que importa. O que importa é ver que ela caiu no descrédito, e com ela estão indo junto todos os jornalistas decentes do país, que coadunam com esse tipo de vagabundagem descarada. O peixe morre pela boca e eles não estão se dando conta disso.
Que farão quando o público os repudiar? Que farão os buchas de canhão, os aríetes da Veja, da Folha e do Estadinho quando a audiência não quiser mais nada que venha deles?
É que sua inteligência limitada não lhes permite perceber o futuro. Acontece que o futuro já está em curso, mas eles ainda não se deram conta. A audiência já caiu e continua em queda livre.
O tombo vai ser estrondoso.
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