O braço belicoso do governo do Estado de São Paulo, a Folha, deu a notícia que o maestro John Neschling venceu José Chirico na Justiça.
Não entrou em detalhes, não mencionou fatos. Monica Bergamo, como boa colonista* que é, fez cara de paisagem e passou batido nos motivos reais da dispensa. Afinal, não quer comprometer seu patrão e o 0,1% de imagem positiva que ainda lhe resta. Ainda mais agora, no caso do tal apagão quando vão tentar colar em Lula a culpa pelo fato de que 3 hospitiais do Rio não faziam manutenção em seus geradores e uma criança morreu por causa disso.
Na Justiça, nossos julgadores diriam o seguinte: "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa".
Mas pra evitar que os dizeres do maestro se percam, convém relembrar que foi ele quem disse em alto e bom som para todos que quisessem ouvir, "Serra é um menino mimado".
Veja o original da notícia na época da demissão, publicado tempos atrás nos Amigos do Presidente Lula:
"Por carta, assinada pelo presidente da Fundação do Conselho de Administração da Fundação Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, demitiu o maestro John Neschling da Osesp, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Neschling já havia comunicado, no ano passado, que só permaneceria à frente da orquestra até o fim de 2010. Mas, diz a carta de FHC, que as declarações do maestro ao jornal "O Estado de S. Paulo", em entrevista publicado no dia 9 de dezembro, repercutiu negativamente entre a administração e entre os músicos da fundação, provocando uma série de reuniões entre os integrantes do conselho até que a decisão pela demissão de Neschling.
Fernando Henrique estava se referido a declaração do Maestro Neschling, que chegou a chamar o tucano José Serra de "menino mimado" e "autoritário" e continuou a dar entrevistas espinafrando com o governador e com o secretário da Cultura, João Sayad, mesmo depois de ter sua saída definida. A gota d'água foram as críticas que ele vinha fazendo publicamente à decisão do conselho de formar um comitê para a escolha de seu sucessor.
No ano passado, depois de intensa pressão do governador José Serra, que queria tirá-lo do cargo, Neschling comunicou ao conselho da Fundação Osesp que não renovaria seu contrato. Na ocasião, no entanto, ficou combinado que o maestro permaneceria à frente da Osesp até o fim de 2010, como previa seu contrato."
Veja o original da notícia na época da demissão, publicado tempos atrás nos Amigos do Presidente Lula:
"Por carta, assinada pelo presidente da Fundação do Conselho de Administração da Fundação Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, demitiu o maestro John Neschling da Osesp, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Neschling já havia comunicado, no ano passado, que só permaneceria à frente da orquestra até o fim de 2010. Mas, diz a carta de FHC, que as declarações do maestro ao jornal "O Estado de S. Paulo", em entrevista publicado no dia 9 de dezembro, repercutiu negativamente entre a administração e entre os músicos da fundação, provocando uma série de reuniões entre os integrantes do conselho até que a decisão pela demissão de Neschling.
Fernando Henrique estava se referido a declaração do Maestro Neschling, que chegou a chamar o tucano José Serra de "menino mimado" e "autoritário" e continuou a dar entrevistas espinafrando com o governador e com o secretário da Cultura, João Sayad, mesmo depois de ter sua saída definida. A gota d'água foram as críticas que ele vinha fazendo publicamente à decisão do conselho de formar um comitê para a escolha de seu sucessor.
No ano passado, depois de intensa pressão do governador José Serra, que queria tirá-lo do cargo, Neschling comunicou ao conselho da Fundação Osesp que não renovaria seu contrato. Na ocasião, no entanto, ficou combinado que o maestro permaneceria à frente da Osesp até o fim de 2010, como previa seu contrato."
Assista ao vídeo:
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*"Colonista" é o termo cunhado por Paulo Henrique Amorim para denominar estes jornalistas de cabeça colonizada, servís ao patrão e aos interesses exteriores. Especialmente se este exterior for os EUA.
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