domingo, 24 de outubro de 2010

GLOBO VALORIZA A EDUCAÇÃO

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Não foram poucas as vezes em que você, cidadão comum, ouviu dizer que o problema do Brasil era a educação. E ouviu inclusive na imprensa vagabunda que permeia nosso país de norte a sul.

Mas decerto não foram poucas as vezes que essa mesma imprensa, interesseira, apoiada e também dando suporte aos grupos mais elitistas e classistas de que se tem notícia; não foram poucas as vezes que esses párias sabotaram qualquer tentativa de melhorar a educação.

O mesmo grupo dos Marinho que toda semana martela sobre educação, seja com a sra. Leitão falando pela manhã no "chique" Bom Dia Brasil, seja em seus Telecursos; é o que sabota o Plano Nacional de Banda Larga, que poderia tirar da escuridão todas as crianças das zonas mais pobres do país, seja nas escolas das periferias e dos sertões, seja nas casas através de sesu computadores adquiridos com subsídio governamental.

E que não venham dizer que é uma mera questão econômica. Que a Globo e seus parceiros não são contra a educação. São apenas contra o fato de que eles não ganhem nada com isso. Ora, se os miseráveis do Brasil não podem pagar pela banda larga, como de fato não podem, sabotar a banda larga é apoiar a educação? É meramente uma questão econômica?

Na visão da decadente elite brasileira, pobre deve ter somente o tanto de educação que lhes permita ler e escrever, para não errar na hora de misturar o ingrediente na comida ou tomar o ônibus errado e chegar atrasado no trabalho. Este escriba já ouviu proeminentes jornalistas curitibanos criticando a quota para alunos pobres, nas Universidades Federais. Disseram em alto e bom tom, para quem quisesse ouvir, na CBN que era um "absurdo". Se a classe média dá um duro danado para seus filhos irem a um cursinho para poder frequentar a faculdade Federal, como pode agora o Governo querer reservar metade das vagas para quem é pobre?

Não entra na cabeça destes senhores que se a classe média à qual eles pertencem (média especialmente em cérebro), que, se os filhos deles têm direito ao estudo, os pobres também têm. E se eles podem pagar um cursinho, talvez possam pagar uma faculdade particular. Os pobres não podem nem pagar o cursinho, nem a universidade privada. Ou seja, danem-se os pobres. Não têm nem nunca terão nada enquanto isso significar tirar algum privilégio destes senhores.

O que é isso? É ser a favor da educação?

Quantas vezes a mídia, especialmente Folha, estadinho e Globo criticaram todas as iniciativas governamentais da esquerda de dar escola e universidade ao povo? Sempre tudo era uma questão de custo. Custo para os ricos é investimento. Para os pobres é desperdício, é incentivo à vagabundagem.

Neste mesmo blog já foram contadas algumas pérolas sobre o que pensa nosso cidadão mediano. Ele talvez não consiga chegar ao topo então, também não permitirá que o pobre se aproxime dele. É meio coisa do ser humano, querer se sentir especial, nem que seja sobre a miséria de outro.

Se eu não tenho nada, você também não pode ter.

Educação para uma certa elite do Brasil, é mero discurso para ganhar voto e simpatia. Pobre na verdade tem que continuar a ser bibelô de Ana Maria Braga para ser mostrado como curiosidade, como animal na jaula do zoológico, em seus programas transmitidos direto da zona da miséria.

Pobre contamina. Talvez por isso Serra tenha gravado seus programas do primeiro turno em uma favela montada em estúdio. Que Deus o perdôe se entrar em uma favela real.

Deveriam derrubar a máscara. Fazer como está fazendo a cada dia mais a revista Veja. Mostrando realmente quem é e o que pensam os donos do poder.

Clique aqui para ver que o eleitor é gado.
Clique aqui para ver que Marina é o Mestre dos Magos.
Clique aqui para ver que Maringa também é transgênica.
Clique aqui para ver que o PV não larga a saia do PSDB.
Clique aqui para ver o baixo nível do programa eleitoral da tucanada.

3 comentários:

Luiz Augusto disse...

Você esqueceu de mencionar o bombardeio da Globo ao programa de Brizola, o CIEP, que mantinha as crianças do Rio longe dos maus exemplos. A alegação era a de que era um projeto caro. Caro? Caro é o custo social causado à sociedade por crimes sem fim.

Luiz Augusto, Rio de Janeiro

José Ruiz disse...

A mídia brasileira já está fazendo sucesso internacional, não por valores positivos, mas por atos de sabotagem que em um primeiro momento estão virando motivo de piada em todo o mundo (a hashtag #globomente alcançou o primeiro lugar no Twitter - mundial).

A história se encarregará de esclarecer os 8 anos de governo Lula, que, segundo a mídia brasileira, foram uma catástrofe. Serão 2.920 dias de críticas, sem nenhum reconhecimento sério a um presidente que internamente atingiu níveis inimagináveis de popularidade e externamente conquistou dezenas de prêmios como um dos mais importantes gestores do planeta.

Para além das chacotas, a mídia produziu uma geração de brasileiros que simplesmente não consegue entender o que está acontecendo no país.

Pessoas supostamente esclarecidas, com boa formação educacional, que lêem jornais frequentemente e que estão estupefatas com o descompasso das informações, comparando suas fontes com o clamor das ruas.

Conheço pessoas de boa fé, sinceras, honestas, esforçadas e que repetem, como autômatos, conceitos que a mídia plantou ao longo desses 8 anos de governo Lula.

São os filhos e filhas da Globo, da Folha de São Paulo, do Estadão, da Veja, e de toda uma rede de informação, ramificada por todo o país, que este grupo domina.

Pessoas que perderam, espero que temporariamente, a capacidade de raciocinar. Para essas pessoas, contrariando o ditado, não há fatos que desmontem seus argumentos.

O recente episódio da bolinha de papel na cabeça do José Serra é um símbolo desse fenômeno. Apesar de fartamente demonstrado tratar-se de uma farsa (com todos os reflexos do que isso significa), e nesse caso estamos falando de um estímulo visual, tem muita gente que insiste que, sim, o Serra foi atacado e justificadamente teve que fazer uma tomografia e ficar de repouso. A Globo conseguiu a proeza de mostrar uma coisa que não existe! Seria como mostrar o mesmo vídeo e o locutor dizer "vejam, existe um elefante ao fundo" e as pessoas acreditarem nisso!!

Certamente a esta altura do campeonato existem dois tipos de pessoas que "acreditam" na versão da Globo. Um tipo é aquele cujo cérebro está dominado e receptivo para qualquer informação que pule da sua telinha (tipo, derreteu mesmo..). Esse vai consumir qualquer coisa que seja mostrada na TV. O outro tipo é aquele que deve ter percebido a fraude e em estado de choque pensou "Caramba, os caras estão me tratando como se eu fosse um idiota! Vou ficar na minha para não questionar toda a base do meu conhecimento...". Caiu a ficha! (mas o cara tem vergonha de assumir ter sido enganado esse tempo todo).

Favor não confundir com o conceito de que todos os eleitores de Serra acreditam na versão da Globo e se enquadram nos tipos acima. É claro que entre os eleitores de Serra existem pessoas esclarecidas e que sabem muito bem o que estão fazendo. E todos merecem respeito.

O que está sendo questionado aqui é a manipulação da mídia. É o conjunto absurdo de mentiras que são repetidas diuturnamente e que acaba se consolidando na mente das pessoas.

VERA disse...

Na verdade, o que a rede Boba valoriza são os milhões que recebe do secretário lobista da deseducação de SP, o Paulo Renato, através da assinatura do panfleto Época para todas as escolas estaduais de SP, e dos anúncios publicitários. Os professores que o digam!