sábado, 23 de outubro de 2010

REVISTA VEJA

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Se não fosse sinal dos tempos, se não fosse um péssimo exemplo, poderia ser cômica a atitude desesperada de Veja. Ela nem se segura mais nas manchetes.

Destamparam o odiômetro e agora desfiam seu rosário todos os dias, tanto na internet, quanto na edição de papel. 

Mas é algo para assustar. Como ficar tranquilo com uma revista que se diz séria, fazendo um papelão tendencioso desses? Uma revista que dissemina o ódio o preconceito e o classismo. Como é possível achar razoável que persista uma coisa assim num país democrático?

E que diz que a democracia não presta. Porque é o que Veja e restante do quarteto da Gestapo fazem. Dizer que a democracia brasileira é ditadura só porque não é o grupelho que eles apoiam, que está no poder. Mas que adorariam voltar aos anos de chumbo, que foi o período dourado para uma parcela da mídia nacional. Acoplados ao governo que eram, podiam tudo. Tinham todos os privilégios. Veja até não fez parte dessa época. Ela se converteu ao nazismo mais tarde. Mas tirou todo o atraso, sem dúvida. Ela consegue superar em raiva e ódio todos os outros veículos nacionais. 

Um primor.

Mas esta tarde tive um bom pressentimento. Na banca de jornais dentro do supermercado, ví que um senhor olhava atento para as capas de Istoé, Carta Capital e Veja. Notei que ele raciocinou qual das três deveria levar. Então, fez um franzido na testa, tirou a carteira e comprou a Carta.

Deve ter ponderado sobre qual veículo poderia lhe dar uma visão menos maniqueísta do mundo. Quem poderia tratá-lo menos como imbecil.


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