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J. Serra é, nas palavras da maioria dos estudiosos da política (os isentos, deixemos claro) um dos mais rasteiros políticos de que se tem notícia nos últimos 60 anos. E isso inclui os algozes do país na ditadura militar. Como já dito e repisado, a própria tucanagem demorou a entrar em sua campanha porque ele passou com um tratorzão sobre a cabeça de todo mundo. Serra e FHC, os donos do PSDB de São Paulo (e assim queriam, do Brasil) empurraram à força a candidatura do bonitão. Esse, entre outros motivos, foi o decisivo para uma derrota tão acachapante.
Mas como numa democracia (que a Veja insiste em dizer que não existe) você pode dizer o que quiser, J. Serra segue seu périplo infindável de desconstruções de reputação, de mentiras e de jogos ardilosos, impunemente.
Veio no Globo, um veículo sempre dócil a quem lhes favocere ideologicamente (digamos assim), e diz que esta campanha foi um festival de baixarias. Verdade pura. Ele quem as começou. Mas novamente dito, como numa democracia cada um fala o que quer, Serra pode mentir uma penúltima vez na campanha.
E ainda emenda dizendo que foi o típico Daví contra Golias.
Que dó desse homem.
Em 2002, Lula foi um Davi. Lutou contra os trilhões de reais que a tucanalha havia espalhado pelos veículos de comunicação e pelas empresas amigas, para tentar virar o jogo. O povo estava cansado do buraco no qual tinham jogado o país e queria dar o troco. FHC e seus comparsas fizeram o que puderam, especialmente alimentando a rede de boatos e difamações implantada no país desde sempre pela direita neonazista. Houve de tudo, e quem é brasileiro e tinha pelo menos 16 anos naquela época, se lembra muito bem. Aliás, indo além, quem vota em Lula desde 89 não esquece o nível de campanha impresso pelas forças aliadas de J. Serra.
Lula foi um Daví e venceu o Golias com sua pedrada. Serra não é Daví coisa alguma. Serra é um menino mimado, que joga sujo e conseguiu a proeza de esfacelar a unidade de seu próprio partido. O PSDB termina as eleições em ritmo de dissolução, de braços dados com a camarilha do PFL, propriedade do falecido ACM e de Bornhausen.
Mas apesar do que dizem os espertos em política, de que este próximo Congresso será mais dócil à Dilma do que seria a Serra, a mídia golpista ( Globo, Veja, Estadão e Folha) assumirá seu lugar. Quando Lula venceu em 2002 lhe deram um desconto de um ano, pra não pegar mal e pra não comprovar o que todo mundo sabia, que a imprensa o odiava.
Nesses últimos 8 anos a máscara caiu definitivamente e muita coisa mudou. O povo já tem plena certeza de que a imprensa odeia qualquer um que opte por um governo popular, ancorado nas necessidades dos comuns. Por causa disso, veículos como o Estadão assumiram publicamente sua preferência pela direita. Veja, a mais raivosa e mais vagabunda publicação já veiculada neste país, deveria ao menos, fazer o mesmo. Deveria dizer a todos de qual lado está e parar de ser hipócrita.
A imprensa é livre, apesar do que tanto falam. E olha que mereciam uma boa reprimenda. O que falta é coragem pra essa gente vendida falar abertamente pra quem trabalha e qual tipo de interesse subterrâneo, vem ao público para defender.
E pra ajudar no domingo de votações, um videozinho publicado pelo Cloaca. O lado em quê estamos.:Clique aqui para ler um dos delírios de drogadição de Veja.
Clique aqui para ver mais outra cômica do insano Reizinho.
Clique aqui para ver o empresário que deixará o país se Serra vencer.
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Um comentário:
Quem será o Golias ?
Serra é que foi derrubado por uma bolinha de papel na cabeça !
http://metalcadente.blogspot.com/2010/10/voce-entende.html
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