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O risco do golpe alertado por todos os de bom senso, golpe esse que seria aplicado pela imprensa vagabunda que infesta o país, não era sem razão. Fariam, de acordo com a cartilha golpista tão surrada, invenções de última hora quando não fosse mais possível o desmentido. Desmentido aliás, que jamais viria através da própria mídia golpista e sim, através do horário eleitoral.
Terminados os programas eleitorais, como ter uma única chance de revidar?
Demonstração desse expediente é visto ao olharmos as manchetes da chamada grande imprensa brasileira. Canalha como só ela pode ser, ignora completamente todos os casos de corrupção ligados ao PSDB e a Serra e noticia somente aqueles (ainda que alguns, sabidamente inventados) que possam atingir Dilma e o PT.
Beira o ridículo o parcialismo do grupo da imprensa brasileira, capitaneado por Folha, estadinho, Veja e o Globo, e cada um com seus outros veículos auxiliares. Quando a notícia pode comprometer o seu candidato, ela é esquecida. Solenemente.
"Serra liga Dilma a tal escândalo". Se fosse uma imprensa séria, uma coisa dessas jamais seria publicada. Primeiro jogam no lixo a imagem de quem não lhes interessa. Depois, que se virem para o desagravo. A imprensa não o fará e se for obrigada judicialmente, já será tarde demais, quando não haja mais o que fazer.
Certa vez, um paroquiano espalhador de fofocas foi à igreja se confessar. Disse que estava arrependido de seus dizeres. O padre, antes de lhe dar a penitência, pediu que pegasse nas mãos seu travesseiro de penas, subisse no telhado, e o rasgasse. Sem entender, o fiel hipócrita cumpriu o designado. Depois, voltou ao padre gabando-se do bom feito e ansiando pela clemência.
O padre perguntou se havia rasgado o travesseiro de penas de cima do telhado de sua casa. Ele disse que sim. "Agora, recolha cada uma das penas do seu travesseiro e o costure de volta".
Como isso seria possível? Não seria. Cada uma das penas era uma das fofocas que ele espalhou. Por mais que houvesse desmentidos, sempre um tanto do que o fofoqueiro dissera, ficaria perambulando por aí, pairando sobre a cabeça do ofendido.
Essa é uma história antiga e que foi inclusive vivida no filme A Dúvida, por Philip Seymour Hoffmann. A fábula persiste.
A imprensa brasileira trabalha exatamente com o travesseiro no telhado. Espalha o que lhe convém, porque sabe que jamais o mal espalhado poderá ser reparado. É esse o tipo de imprensa que a alienação eterna do brasileiro, ajudou a construir. A partir do momento que se acredita demais em alguém, esse alguém se vê investido de poderes tão grandes, que se desobriga de sua tarefa origianl. A imprensa dá uma banana podre ao tolo cidadão que pensa que está sendo informado. Está apenas, fazendo o jogo de quem manda (ou mandava e quer voltar).
Clique aqui para ver que se descobriu que Serra tem Alzheimer.
Clique aqui para ver o náipe dos emails que circulam na internet.
Clique aqui para ver que o PSDB acha que Lula despreza FHC.
Clique aqui para ver Dilma esculachando a Folha.
Clique aqui para ver que como FHC, Serra também foi professor de Deus.
Clique aqui para ver que FHC surrupiou obra de um colega e disse que era dele.
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Um comentário:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/10/21/nao-perca-as-melhores-capas-da-veja-coitado-do-fhc-e-o-ej/
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