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Penso que quando falou "sífu" Lula tinha em mente outras pessoas. Talvez seus adversários políticos. Na última pesquisa CNT/Sensus ele aparece com aprovação maior do que a de José Sarney no topo do plano cruzado em 1986. Nem FHC na crista da onda do Real em 1994 conseguiu tais números.
E Lula não lançou plano algum. Nenhuma mágica que depois desabaria sobre nossas cabeças.
Seis por cento consideram o governo ruim. Particularmente estou achando que todos esses 6% estão divididos entre Curitiba e São Paulo. Na classe-média mal informada, claro. Informada pela Veja, pela Globo, pela Folha e pelo Estadão.
Parece que em verdade, não fazem eco as tagarelices dos comentaristas da "grande" mídia tentando desqualificar o Presidente por qualquer coisa que elepossa fazer.
E fico pensando se é coincidência o descrédito que a grande parcela da população tem em relação a esses veículos de comunicação versus sua estrondosa queda nas vendas, seja em bancas, seja nas assinaturas ou na sintonia televisiva.
Hoje ouvi na BandNews Salomão Schwartzman tentando enquadrar Lula por causa de seu palavreado fácil, folclórico e divertido. Notei que o colunista foi cauteloso. Afinal, se 84% das pessoas aprovam o jeito do Presidente governar, a possibilidade de muitos desses 84% estarem ouvindo o rádio, é imensa. Aliás, a probabilidade de quem o apóia estar ouvindo é muito maior do que aqueles que dele não gostam. Afinal, esses são só 6%.
A imprensa aos poucos vai se rendendo. Vai fazendo como fez a dupla PFL/PSDB nas últimas eleições em São Paulo. Vai apelando: "Falar mal do Lula não dá, mas do PT...."
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