terça-feira, 30 de novembro de 2010

BLOG DO REINALDO AZEVEDO

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Outro dia me perguntaram por que perco meu tempo criticando a imprensa. Bem, é a função deste blog. Ele existe pra isso. Tem gente que fala de flores. Nós falamos de espinhos.

Como dizem as más línguas, é a base da democracia poder criticar, poder falar o que se quer. Claro que isso não serve pra mídia brasileira quando ela é a criticada. 

Mas como este blog decadente pouco importa no cenário nacional, podemos fazer isso impunemente. Nos utilizamos da máxima do Ministro Ayres Britto pra dizer que a liberdade de expressão na internet é absoluta. E como apenas expressamos nossa ridícula opinião, estamos à salvo dos famigerados processadores de tudo. Aqueles que adoram meter o pau, mas quando viram vidraça, reclamam de patrulhamento, de cerceamento.

O exemplo mais claro é o "Ronaldo" Azevedo. Caetano Veloso, seu novo inimigo, o chama assim.  Ronaldo que entende de tudo, sempre serviu pra propagar a cantilena de uma nota só do gibí entitulado Veja. Assim, somos levados a crer que, ou ele é o supremo sabedor de todas as coisas ou ele é um completo imbecil. 

Dessa forma não faltam opiniões destoantes das opiniões do resto do planeta. Ronaldo, que entende tanto de jardinagem quanto de política externa veio à público nestes últimos 8 anos falar entre outras coisas, que a política externa brasileira era insipiente. As conquistas do Brasil meio que desmentem suas alegações. Não que isso importe, claro. Quem lê a Veja só acredita na Veja. Portanto, que diferença faz o que o resto da Terra?

Eis que esses dias a revista Foreign Policy elegeu Amorim como o sexto pensador mais importante do mundo. E entre os equivalentes de seu cargo, o melhor. Superou inclusive sua homóloga Hillary Clinton, ficando apenas 3 postos atrás do homem mais poderoso do mundo.

Mas mesmo assim, reizinho tenta fazer eco com suas crises de existência. Aliás, coisa que não é fácil. Pra superar o exilado político Diogo Mainardi tem que ter estômago. É preciso fazer coisas inimagináveis.

Ronaldo, com seu saber supremo, consegue resumir em poucas linhas tudo o que a Gestapo tentou dizer em tantos anos de existência.

E depois ele vem falar que não existe liberdade de expressão no Brasil. Morasse na América, já teria ido pra cadeia faz tempo!

Como é bom ter pessoas assim numa democracia!

Clique aqui para ver a Veja entregando o jogo.
Clique aqui para ver outra de Reinaldo Azevedo.
Clique aqui para ver mais outra cômica do insano Reizinho.
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

AZEVEDO BRIGA COM CAETANO

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Segundo a Wikipédia, Megalomania é um transtorno psicológico no qual o doente tem ilusões de grandeza, poder e superioridade.

Se achar o centro do universo faz parte desse distúrbio. Tudo acontece por sua causa.

Não que você que está lendo isso não saiba, mas verdadeiramente, o "Ronaldo"Azevedo é mesmo uma figura. Agora acha que até o Caetano Veloso o persegue. Ora, quem fala o que quer, ouve o que não quer. Ronaldinho ataca a reputação de todo mundo que, mesmo por um momento, ouse discordar de seus delírios de Gestapo. Mas fica envaretado quando alguém revida. 
Se esconde atrás de seu "trabalho" (melhor dizendo, emprego) na imprensa pra taxar todo mundo de macartista. Como se todo mundo quisesse calar a liberdade de expressão que ELE tem. Ora, ele pode, os outros não...

Ronaldo não se emenda. Atrás de sua pouca expressividade com a coerência, apela para o tiro ao alvo nas reputações de todos que ousem atravessar seu insípido caminho.

E olha que o Caetano não goza exatamente do pensamento mais liberal do mundo artístico. Ele amava de paixão e era devoto confesso de ACM, todos sabem. Criticou Lula e o chamou de ignorante. Levou até uma espetada de sua mãe, que achou um absurdo falar o que falou do Presidente da República. 

Naquilo, Azevedo o elogiou. Afinal, quando se trata de meter o pau em Lula, Ronaldo e sua turma são os primeiros da fila. Mas foi só Caetano falar umas verdades, ou melhor, foi só o Caetano defender mais uma pessoa que o Reizinho inventou de assassinar publicamente, pras urticárias começarem a coçar. 

Deve ter se remexido todo, o pobrezinho.

Asasim, escreve um texto quilométrico e verdadeiramente desinteressante pelo tanto de picuínhas que contém, pra dizer que "todos" o perseguem. Azevedo é um santo homem... como podem fazer isso com ele?

Clique aqui para ver que a imprensa comete crimes e não acha errado.
Clique aqui para ver o mexicano dizendo para Serra calar a boca.
Clique aqui para ver a ladainha da CPMF inventada pela imprensa.
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domingo, 28 de novembro de 2010

O QUE VEJA ACHA DO RIO

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Desta vez não há o que falar sobre a atuação do Governo Federal. Na questão da violência no Rio, tanto direita quanto esquerda sempre concordaram que era preciso tomar uma medida enérgica.

Então, se inclusive os leitores de Veja acham que a atitude é correta, como dá pra falar mal?

Bem, inventando assunto. Inventando factóide.

Afinal, quem paga os salários dos jornalistas da Veja são contra o Governo de esquerda. Em outras palavras, Veja ganha pra criticar, somente. Mais nada.
Parece exagero? Então vá até o site da revista ou compre um exemplar na banca. Procure achar UMA única linha dizendo que ALGUMA atitude do Governo Lula é boa.

'Isto no écziste".

Veja é um lixo editorial publicado pela editora neonazi Abril. Nunca, nem em mil anos falarão que uma ação da esquerda é coerente. Veja mente e distorce. Assim, na impossibilidade de criticar o que acontece com a ação da polícia, Veja resolve falar o que não tem o menor cabimento.

Veja pergunta onde está Dilma sobre a questão do Rio. Veja se esquece que Dilma não é Presidente ainda. Veja falaria mal de qualquer jeito, porque se fosse o contrário e se Dlma se metesse, diria que ela está extrapolando. Que não é Presidente.

Veja finge que não entende, mas numa República a separação de poderes é assim.  E quem ainda não foi empossado não abre o bico.

Veja continua sua desabalada carreira em direção à patética ode ao desaparecimento. Veja se afunda no próprio vômito.

Clique aqui para ver que a imprensa comete crimes e não acha errado.
Clique aqui para ouvir Boris e Mitre desfiando seus rosários.
Clique aqui para ver Lula falando o óbvio. Que a imprensa tem partido.
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

OUTRAS SAKINEHS

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Este blog acha quetodo tipo de tortura, de machismo, de classismo e discriminação precisa ser punido muito severamente. Mas entende que nem sempre as coisas são como nós queremos por muitos motivos. Um deles é a questão cultural.

Então, sem entrar no mérito da questão da condenação à morte da iraniana Sakineh, porque sim, este blog abomina a sentença, não foi possível deixar de reparar na questão de tantas outras sakinehs do mundo.

Eis que um dos blogs do jornaleco Globo noticia que uma cidadezinha da Índia proibiu as mulheres solteiras de usarem o celular. O uso pretensamente estaria fazendo com que elas conseguissem burlar o rígido código casamenteiro das castas. As que burlam o esquema do casamento arranjado pela família são condenadas à morte.

Mas foi muito curioso que a imprensa brasileira, a mesma que condenou Lula por não se meter na questão da iraniana, não tenha dito nada sobre as oito indianas mortas ultimamente em razão de tal absurdo. Nem tampouco a imprensa se manifestou acerca de condenações da mesma estirpe nos Emirados Árabes.

Nossa mídia  não pediu que Lula interviesse em qualquer outro lugar. Somente no Irã  e em Cuba (um pouco antes) em razão de um cidadão que fazia greve de fome.

Este medíocre escriba chega a imaginar que a imprensa seja seletiva. No caso das mulheres parace que a imprensalão só não critica o não envolvimento de Lula porque se trata do Irã. Inimigo mortal da América. Já a Índia e os Emirados são aliados estadunidenses, então tudo perde o encanto. Os direitos humanos não são assim tão desrespeitados quando se trata de falar umas verdades sobre os Estados Unidos e seus comparsas ao redor do mundo.

Me parece que a cada dia mais, nossa mídia vendida se esquece da vergonha na cara e opta desmedidamente por somente um lado da moeda. Se fosse isenta e séria como gosta de dizer que é, não teria exigido de Lula que salvasse a vida dessas mulheres e acabasse com todas as outras injustiças do planeta?

Mas não. A mídia por esses dias parece estar preocupada tão somente em dizer que estamos num ritmo inflacionário frenético. Cria mais um caosaéreo. A mesma mídia que também esqueceu quantos vinte por cento tinha a inflação brasileira antes de FHC deixar o cargo.

Clique aqui para ler sobre o novo "cansei".
Clique aqui para ler que o estadinho mente, mais uma vez.
Clique aqui para ver que jovens demotucanos, pregam o golpe militar.
Clique aqui para ver como funciona a militância do tucanato.
Clique aqui para assistir ao vídeo onde Dilma esculacha a Folha de S. Paulo.
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

INDÚSTRIA DA MULTA EM CURITIBA

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Diz a lenda britânica que Robin de Locksley ficou indignado com a sede da monarquia inglesa pelos impostos. Por causa disso, começou a roubar dos ricos para dar aos pobres. O que havia é que para sustentar a máquina de guerra e os fabulosos dispêndios do rei Ricardo, o povo era açoitado com tributos cada vez maiores.

A cidade de Curitiba, que vive dizendo que é européia, talvez não tenha seu Robin Hood. Mas certamente tem seu rei Ricardo. Este medíocre escriba é um dos idiotas, entre dezenas de milhares, que é obrigado a contribuir com o famigerado e insaciável apetite da Prefeitura por dinheiro. Nem pergunte para onde esse dinheiro vai. Boa parte de suas burras são preenchidas com a grana de singelas multas de trânsito. Aquelas que, por mais que você não tenha feito nada, é obrigado a pagar. Afinal, como vai produzir prova negativa? Como vai dizer que não fez?

Os fiscais não precisam provar que você fez a infração. Você é quem tem que provar que não fez. E por acaso isso é possível? Não é possível. Portanto, por mais que você recorra, praticamente nunca terá como dar demonstração cabal de que aquela infração que imputam a você, é indevida.

Eis que parado no semáforo outro dia, fico lado a lado com um carrinho verde. O semáforo abriu e como em Curitiba inexplicavelmente algumas ruas importantes simplesmente ficam estreitas de uma quadra para a outra, por causa do afunilamento fui obrigado a acelerar o passo, afim de ultrapassar o carro que estava ao meu lado, e conseguir prosseguir na rua sem bater  de frente em um meio-fio que vai saber por qual motivo, permanece instalado no meio de uma avenida com trânsito de ônibus. 
Contando parece complicado, mas vamos traduzir assim. Me apressei para ultrapassar pra não me estatelar em um obstáculo.

Porém, me apressei dentro dos limites de velocidade e sinalizei adequadamente que entraria na frente do outro veículo. Tudo conforme o figurino. Absolutamente nada ilegal.  Coisa nenhuma teria acontecido se o veículo que eu ultrapassei não fosse o da Diretran. O veículo da empresa criada pela Prefeitura da cidade para entre outras coisas, te multar por qualquer motivo. Uma das razões de tantas multas é sem dúvida,  engordar os cofres do município. Não consigo em pensar em motivo melhor.

Sorrateiramente eis que os motoristas do carrinho verde, porque não gostaram da ultrapassagem (perfeitamente legal, ressalto), tiraram a caneta do bolso e anotaram minha placa. Dias depois eis que chega em minha casa o extrato de autuação.

E agora, como vou provar que a ultrapassagem que eu fiz foi legítima? Ora, eu simplesmente MUDEI DE PISTA e sinalizei tal mudança. Eles por acaso me advertiram na hora pra tentar saber o motivo de minha atitude? Como é que eu vou provar que o que eu fiz não só não é proibido como também é prática comum em qualquer lugar do mundo onde você não queira arrebentar seus pneus em uma calçada que a adminstração pública insiste em deixar atrapalhando no meio da rua?

Pois é. Eu não vou conseguir provar. E por causa disso, morrerei em dezenas de reais e o mais importante, terei pontos assinalados em minha carteira de motorista.

Paralelo a isso, alheia às reclamações de boa parte dos motoristas da cidade, o órgão vai muito bem, obrigado. Seu faturamento não pára de subir. Tudo nas costas do imbecil do contribuinte, também conhecido como cidadão que não deixa de ter seu bolso arrombado a cada nova campanha política; início ou final de mandato.

Indústria da multa? Imagina! Curitiba é primeiro mundo. Não tem dessas coisas.

Clique aqui para saber dos radares de Curitiba. Coisa de "primeiro mundo".
Clique aqui para ver a maravilha dos guardadores de carro em Curitiba.
Clique aqui para ver o motivo da falência da viabilidade de Curitiba.
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DISPUTA E BRIGA NO PSDB

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Desde que os mineiros, fulos da vida, disseram que era preciso refundar o PSDB, uma briga interna de foices foi instalada no partido que leva cacete no plano federal há 3 eleições.

Este é o bacana da democracia. Você vê como as pessoas estão bem, no momento em que estão em crise. 

Mesmo que a mídia larápia evite, nas notinhas aos interessados, sempre surge uma rusga aqui, outra alí. Você engana alguns durante muito tempo, mas não engana a todos pra sempre. FHC com seu ar de príncipe quer fazer crer que está tudo bem, que ninguém reparou que a tucanalha levou outra surra. Diz que, porque comandam São Paulo, está tudo equiparado. Sim, sim. São Paulo é igual ao Brasil. Na verdade, é muito mais igual aos Estados Unidos. Não só em ideologia, diga-se. A parte tucana de São Paulo está em franca decadência, idêntica ao Tio Sam.

E as palavras de Don Fernadno querem dizer que não é preciso fazer nada a respeito. A tucanalha apenas perdeu outra eleição, não é que tenha perdido contato com o povo. Não conseguem entender que se não fosse a monstruosa ajuda da imprensa para levar Marina pra frente, forçando um segundo turno, Zé Chirico teria levado bomba já na primeira ronda.

Mas não queira discutir política com um tucano de São Paulo. Ele não tem idéia do que é isso. Pra ele e seus alunos da Escola de Chicago, política é algo que se empurra pela goela do povo enquanto se queima o patrimônio público e se arregaçam os pobres com impostos. Mas não os ricos, claro.

Só que os mineiros pensam diferente. Mesmo os tucanos mineiros. Veja Aécio. Fez um governo desastroso, mas como tinha contato com o povo, passou tranquilamente como queridinho da América. Ele teria sem dúvida, dado muito mais trabalho ao PT nas últimas eleições. Serra com sua arrogância impediu que a tucanolândia voltasse a meter a mão no jarro federal, com suas valiosas empresas que seriam imediatamente rifadas.

De acordo com a reportagem tímida do estadinho, o líder tucano mineiro telefonou para Aécio e disse que vai distribuir porrada nos paulistas. Desta briga de cachorros só tem um vencedor. O povo. O povo finalmente terá a chance de ver as entranhas do passarinho azul e amarelo, espalhadas por todo o salão de festas da ala chique da cidade.


Clique aqui para ver que FHC ficou doidinho com Aécio.
Clique aqui para ver que jovens demotucanos, pregam o golpe militar.
Clique aqui para ver como funciona a militância do tucanato.
Clique aqui para assistir ao vídeo onde Dilma esculacha a Folha de S. Paulo.
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

VIDEO: ENTREVISTA DE LULA A BLOGUEIROS

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"Juquinha, providencia o café, querido..."

São essas as primeiras palavras de Lula na entrevista que deu para a blogsfera. Entrevista esta que fez a Folha ficar uma "vara" O Reinaldo Azevedo nem vale a pena citar. Rolou no chão, bateu as mãos, vomitou verde e virou os olhos. É o resultado da imprensa quatrocentona que levou um cacete de uma turminha pequena, mas aguerrida. De uma turminha que não se intimidou quando um cacique do PSDB (aquele do mensalão mineiro que a imprensa "não viu") quis fazer uma lei de censura. para a internet, especialmente  contra os blogs que arrancaram a máscara da mídia nacional. Mídia essa que não falou um "a" sobre essa tentativa de censura, mas que fica doidinha quando tentam dizer que o imprensalão é parcial e só apóia a direita e a quem lhe paga.

Convém reparar no conteúdo de por volta de uma hora e quarenta minutos. É pra aprender o que é ser Presidente de um país do tamanho do Brasil. É pra FHC ficar com muita, muita inveja.

Acompanhe. E como serviço de utilidade pública, tuíte e retuíte e mande por email este endereço para a que a entrevista esteja acessível ao maior número possível de internautas já que nem todos sabem que ela ocorreu. Especialmente para deixar a mídia lacaia, ainda mais louca da vida.

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Clique aqui para ver como a Globo foi isenta na campanha eleitoral.
Clique aqui para ver como a mídia brasileira viu o golpe no Equador.
Clique aqui para assistir ao vídeo onde Dilma esculacha a Folha de S. Paulo.
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MIRIAN PEDE A DEUS POR INFLAÇÃO


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Ao assistir 20 segundos do pedaço de "jornalismo" feito pela Globo todas as manhãs, escuto a moça da foto falar sobre a inflação, que está "muito grande.".
Acho bom então empacotarmos tudo e sair do país. Afinal de contas, o problema é nosso porque fomos incompetentes elegendo outra do PT ao invés de colocar Jesus Cristo reencarnado (e sem cabelos) na presidência.

A cada dia que passa, fica mais evidente o amor que esta moça e as organizações para a qual ela trabalha, tem pelo Brasil. Pretendem a todo custo criar pânico. E como é sabido, o pânico desestabiliza. A inflação nasce disso, de pânico. As pessoas aumentam os preços preventivamente e se tudo "der certo", um vai aumentando depois do outro sempre preventimanente. Quando nos damos conta, o bicho pegou.

Se não deu pra tirar a ralé do PT da Presidência, vamos acabar com o Governo que nem começou. É assim que funciona a máquina sorrateira da impensa brasileira. Sempre convém lembrar que se os patrões da gracinha da foto gostassem do país, não tinham apoiado o golpe de 64. Seus jornais não teriam feito editoriais elogiosos à ditadura militar brasileira, que em conjunto com as ditaduras do Cone Sul, torturaram e mutilaram mais de 150 mil pessoas". É um Maracanã cheio.

A população que se dane. Tudo passa pela necessidade do poder. Afinal, é sabido do que vivem estes senhores (e senhoras). Vivem de verbas públicas. Precisam de um governo dócil que canalize a grana destinada à imprensa, toda para eles e não faça como está sendo feito agora, espalhar por todo o país, democratizando o recebimento de verbas. O mesmo veículo que antes ganhava 100 agora não está levando nem dez. Complicou pro lado deles. Precisam também de um governo que beneficie em suas licitações e obras somente os amigos desta imprensa vassala. Ninguém mais pode entrar no jogo.

É por isso que vamos ver sem trégua, daqui até 4 anos, cacete todo dia na imprensa. 

É o resultado de uma mídia sem limites que usa concessões públicas para o que bem entende. Uma imprensa que se instalou pela camaradagem de governos dóceis e sempre achou (teve certeza) que o país era dela e dele ela podia se aproveitar como bem entendesse.


Clique aqui para ver como a Globo foi isenta na campanha eleitoral.
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terça-feira, 23 de novembro de 2010

FHC CONTESTA AÉCIO

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O pior cego é mesmo aquele que não quer ver. O ditado não poderia ser mais adequado ao momento político do Brasil.

No jornaleco Folha, FHC diz que a expressão usada por Aécio, de "refundação do PSDB" é muito forte.

E questionado se Aécio não teria sido mais competitivo na disputa contra Dilma, Don Fernando fugiu da raia dizendo que gosta de ambos então não vai falar de ninguém.

Falso, falso, falso.

FHC é uma nota de 30 reais. 

Ele empurrou goela abaixo de toda a tucanalha a candidatura de Serra. Aécio que não é burro, ficou na dele, apenas esperando o óbvio. O estatelamento de Serra contra uma parede chamada Lula.

Agora FHC sobe no muro e diz, com seu ar monárquico de sempre, que não vai se manifestar. 

O PSDB faliu e foi exatamente o que Aécio  quis dizer ao propor "refundar" o partido. Ninguém mais quer saber da legenda como ela foi composta. Nem mesmo os tucanos. Inimigos eles já têm suficientes. Agora, tentam fazer uma cirurgia plástica pra ver se encontram alguns simpatizantes.

Mas que fique claro. Plástica muda a cara, não o coração.

FHC com seu ego imenso, continua falando sempre que é perguntado. Se estivesse mais interessado em seu partido do que no próprio umbigo, calaria a boca e se recolheria em seus aposentos. O peixe morre pela boca. No caso de FHC, um peixe ainda por cima, cego dos dois olhos.


Clique aqui para ver que o PSDB acha que Lula despreza FHC.
Clique aqui para ver Dilma esculachando a Folha.
Clique aqui para ver que como FHC, Serra também foi professor de Deus.
Clique aqui para ver que FHC surrupiou obra de um colega e disse que era dele.
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ONDE ANDA SERRA?

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Tem um momento na vida em que as pessoas perguntam onde está o fulano. Foi assim com todos os ex-famosos que se encontram na berlinda. Biafra, Fofão, Boy George e agora, José Serra.

Depois da surra que levou nas urnas (que a imprensa insiste em dizer que não foi bem assim), ele tomou um chá de desaparecimento. Desistiu de enfrentar as perguntas incômodas sobre tantos assuntos a respeito de seu futuro incerto n política. 

Esse blog já adiantou há muito tempo que depois do cacete eleitoral, ele seria conduzido a um cargo de presidência em seu partido. Como Guerra pelo jeito será reeleito ao posto principal da tucanalha, não sobrou nem isso pro homem dos pedágios. Foi convidado para uma comissão. Comissão de abobrinhas aleatórias. Uma tolice pra não ficar totalmente no limbo enquanto seu partido realmente se decide se o larga na rua da amargura e abraça definitivamente Aécio ou se dá mais uma chance pra turminha derrotada de São Paulo.

E os ratos já abandonam o barco. Kassab, do quase extinto demo já avisou que vai picar a mula. Significando dizer que imagina que possa fazer um vôo solo e não depende dos sabichões da tucanolândia paulista.  A tendência é ir pra uma ala moderada de apoio à Dilma. Kassab sabe. Sabe que não dá pra ir sozinho pro abate. Ele não tem cacife político pra isso. Outros farão o mesmo. 

Mas Serra se auto entitulou de o principal da oposição. Mesmo que a oposição não queira mais saber dele. Até o estadinho zombou do fato de que ele foi ridicularizado no show de Paul McCartney quando o público identificou sua lustra cabeçona e começou a gritar "bolinha de papel". Depois, em seu twitter (dizem que não é ele que escreve) ele falou pérolas como a ocasião em que encontrou os Beatles num avião mas não pediu autógrafo porque odiava o imperialismo.

Verdade. Odiava. Agora ele pensa bem diferente.

Serra tem atitudes similares à uma barata tonta. De chinelada em chinelada, ele vai se desviando. Mas se move sem rumo. Em um ano ele terá sido sepultado em sua própria irrelevância. 

A própria mídia canastrona, que não aguenta mais ficar fora do poder federal, tem pedido renovação do discurso da oposição. Tem pedido posicionamento. E se tem alguma coisa que Serra não soube fazer em toda a campanha eleitoral, era se posicionar.

Agora, paga o preço.


Clique aqui para ver quem financiou Marina.
Clique aqui para ver quem é o Demostinho. 
Clique aqui para ver que jovens demotucanos, pregam o golpe militar.
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sábado, 20 de novembro de 2010

FINANCIAMENTOS

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Sabe quando você quer financiar um carro e tem medo de não conseguir pagar as prestações? Sabe quando você assumiu uma dívida e tem medo de perder o emprego?

Este é o medo mais atual de uma boa parcela dos asseclas da direita, presentes na imprensa brasileira. O medo do futuro.

Reizinho Azevedo, contorcendo-se de ódio e espumando pela boca, tem batido com sua lustra cabeça na parede tentando bolar uma maneira mais fácil de providenciar que seus mecenas voltem ao poder. Reizinho tem medo do que acontecerá se as coisas continuarem como estão. Uma imprensa escrita em franco declínio porque pouca gente ainda aguenta ler o jornalismo de esgoto publicado a cada dia, jornalismo que não mede esforços para mentir, distorcer ou simplesmente, criar uma notícia do nada. Inventar alguma coisa que lhes favoreça.

Quando é libertado de sua camisa de força, ele escreve textos onde acredita que o PT, o senhor de todos os males, pretende capar a imprensa "livre" do país.  Como se existisse imprensa livre no Brasil.

A preocupação é a seguinte, com a direita perdendo cada vez mais espaço nos palanques eleitorais e ficando pelo menos mais quatro anos fora do poder federal, existe o sério risco de um bom pedaço da imprensa de aluguel no Brasil, simplesmente ir à bancarrota.

Ou alguém imagina que os jornalecos circulantes no país se sustentam com as verbas da venda em banca, das assinaturas e da publicidade?  Santa ingenuidade, Batman.

Não, cara pálida. São os cofres públicos os responsáveis por uma parte substancial e essencial da sobrevivência desta classe de parasitas que permeia o fornecimento de informações em nossa amada nação.

Por uma estranha coincidência, governo que não lhes destina verba, leva paulada todo santo dia.

São os mesmos parasitas que reclamam da presença do Estado em tudo. Mas que se retroalimentam do dinheiro dos impostos do incauto cidadão, através de anúncios de estatais, de propagandas oficiais obrigatórias ou simplesmente, do mero suborno.

Reizinho tem medo. 

Quem não teria?


Clique aqui para ver o vídeo de Luiz Carlos Prates
Clique aqui para relembrar o que falou Boris Casoy sobre os garis "de merda".
Clique aqui para ver mais um exemplo de como se distorce uma notícia.
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O PROBLEMA NO ENEM

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Nesse vídeo, recomendado pelo site do PHA, vemos uma coisa que já martelamos anteriormente. A questão do ENEM. O motivo real da nossa imprensa vagabunda estar bombardeando a instituição por causa de erros isolados. 

Ninguém aqui questiona que houve erros. Mas acabar com o exame por causa disso? Ora, o motivo é claro. Impedir duas coisas. Primeiro que os pobres possam disputar em igualdade de condições com jovens mais abastados por uma vaga em alguma universidade que utilize o exame como critério de inserção e outro motivo, tão sórdido quanto, que é voltar aos patamares fenomenais anteriores a preponderância dos cursinhos tão rentáveis para os vestibulares das faculdades públicas do Brasil e  também dão ingresso para as instituições privadas de ensino, igualmente rentáveis do Brasil.

É o que Naomi Klein chama de "doutrina do choque", em seu livro do mesmo nome. Vamos esperar que algo dê errado para acabar com tudo o que é público (e portanto, social) que dê sustentação a esse bem público.

E é com a ajuda de pessoas como Luiz Carlos Prates (que pelo jeito, só não é filiado ao Partido Nazista porque no Brasil não existe um) que vão progredindo em suas intenções. A direita vagabunda não se cansa de sacanear a grande maioria do povo.

Grande maioria aliás, que ainda continua ligando seus televisores nos canais de televisão que abrigam estes senhores. 




Clique aqui para ver o que falou Prates.
Clique aqui para relembrar o que falou Boris Casoy sobre o mesmo tema.
Clique aqui para ver a Veja entregando o jogo.
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O QUE A MÍDIA PENSA DO MENSALÃO DO DEMO

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Vale a pena ler a reportagem publicada no estadinho sobre a corrupção do MP no caso do ex-futuro vice do Serra, o Arrudão. Aquele que entre tantas coisas, corrompeu o painel do Senado junto com o extinto ACM.

Mas também convém reparar em outra coisa na reportagem. O desvio do foco. Se fala sobre a extorsão do promotor, sobre a a propina que ele cobrava pra proteger os acusados.

Como se o único crime em questão fosse esse. Encontraram o dinheiro usado na corrupção, os HDs com provas, encontraram documentos. E a reportagem se esforça apenas em dizer que o Ministério Público é corrupto. 

Não é que não seja, mas ora, não tem algo errado aí? Se não tivesse havido o crime, não haveria lugar pra extorsão. Ou não?

É o mesmo caso dos tais dossiês que o PT teria produzido (mas que nunca apareceram). Os tais dossiês contavam a pilantragem do tucanato mas a mídia se esforçava em dizer que o único erro da história era produzir um dossiê. Roubar, como roubaram, não tinha problema nenhum.

Não tinha problema, claro, porque não era o partido querido dos donos da mídia. Caso contrário, os tais dossiês vazariam tranquila e harmonicamente para a imprensa e a Veja os manchetaria. Depois o Homer Simpson no Jornal Nacional faria cara de cansado e até a Ana Maria Braga apareceria na segunda de manhã com aspecto de velório pelo descalábrio em que se encontra a nação.

E o povão classe-média deitado em berço esplêndido. Achando por a+b que a corrupção está somente de um lado do muro.

Este é o Brasil.

Se quiser ler a reportagem do estadinho, vá neste link.


Clique aqui para ver o motivo de tanto pau no ENEM.
Clique aqui para ver que o vice de Marina faz pirataria e ela não sabia de nada.
Clique aqui para ver que até o Firefox já sacou qual é a do PSDB.
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

VIDEO: LUIZ CARLOS PRATES, OS POBRES E OS CARROS

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Escute até o fim o que este camarada diz. Quase não dá pra acreditar no que vemos e ouvimos. É claro, a imprensa pode tudo. Pode falar o que quiser.

Onde está o Ministério Público pra cobrar explicações deste senhor? O que ele falou não é claramente disseminação do classismo, do preconceito e da discriminação social? O que ele falou não é uma afronta à legislação vigente?

Mas não, o MP provavelmente não abrirá o bico. Todos têm medo da mídia brasileira. Até de uma retransmissora em Santa Catarina.

E apenas pra relembrar, o "amigo" de Prates, o estrelinha Boris Casoy fez coisa similar no primeiro dia de 2010. Achando que estava fora do ar, chamou os garís de "merda". Depois de se irritar com prates, clique aqui para ver Casoy e entender do quê é feita a nossa imprensa.



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Clique aqui para ir até o vídeo de Casoy ofendendo os pobres.
Clique aqui para ver como o estadinho vê a corrupção
Clique aqui para ver a Veja entregando o jogo.
Clique aqui para ver outra de Reinaldo Azevedo.
Clique aqui para ver mais outra cômica do insano Reizinho..
Clique aqui para ver a Globo escondendo um protesto contra o Serra.
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A ENTREVISTA DE CELSO AMORIM

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Essa entrevista de Celso Amorim, que faz uma ótima política externa, foi publicada no jornaleco tucano Folha de S. Paulo. A entrevistadora não é ninguém menos do que Eliane Cantanhêde, aquela que é esposa do marqueteiro do PSDB. E que disse que os tucanos são cheirosos e os petistas são fedidos.

Repare como a vassalagem está no sangue da "elite" paulistana. Como não se conformam de modo algum que o Brasil hoje tenha uma política autônoma sem precisar ficar pedindo bênção ou tirando o sapato no aeroporto dos EUA, como fez o antecessor de Amorim, o submisso Celso Lafer. Note as perguntas, perceba a indignação latente de Cantanhêde.

A entrevista na íntegra eu surrupiei do Redecastorphoto, que por sua vez recebeu de Vila Vudu.



15/11/2010 - 07h00, entrevista a Eliane Cantanhêde - Folha Online (aqui, a íntegra; na edição impressa, só trechos)

"Não lamento nada." Com essa frase, dita em francês e emprestada de Edith Piaf, o ministro Celso Amorim, 68, termina oito anos à frente do Itamaraty defendendo de forma enfática sua política, que batizou de "altiva e ativa".

Mantém as críticas aos EUA, carrega nas tintas ao pintar o protagonismo do Brasil no comércio e na política externos e defende a posição que o país teve em casos polêmicos, como mediar o acordo nuclear do Irã.

Ele diz que cumpriu sua missão e que seria "incapaz" de se candidatar a permanecer no governo Dilma Rousseff. Compara o presidente a Pelé e vaticina: "Igual a Lula não vai ter, mas não quer dizer que Dilma não vá fazer um governo extraordinário".

Segue a íntegra a entrevista, cujos principais trechos são publicados na Folha de hoje.

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FOLHA - O sr. é candidato a continuar no cargo?
CELSO AMORIM - Fiquei muito contente com a vitória da ministra Dilma, com quem sempre tive relações da melhor qualidade. Isso não significa que eu vá, ou possa, criar algum tipo de constrangimento. Eu seria incapaz de me colocar como candidato a alguma coisa, ou cobrando alguma coisa. Isso não existe.
E, se você olhar sob o ponto de vista da vaidade pessoal, eu passei o Barão do Rio Branco em número de dias no ministério. Sou o ministro mais longo da história do Itamaraty e o segundo mais longevo de todos. Só o Gustavo Capanema ficou mais tempo do que eu.
A "Foreign Affairs" me colocou como o melhor chanceler do mundo. Honestamente, o que mais eu posso querer? É melhor sair no ápice do que esperar acontecer alguma coisa.

O que é o ápice?
Você lê qualquer jornal internacional, mesmo os que são contra a algum aspecto da política externa brasileira, e todos dizem que a importância do Brasil no mundo cresceu.
Claro que atribuem ao crescimento econômico, aos avanços sociais, mas também à ousadia da política externa. Que é do presidente, diga-se, mas eu ajudei.

Se o sr. fosse convidado, ficaria?
Qualquer coisa que eu diga soará mal. Não tenho como responder. Eu me sinto bem, considero minha missão cumprida.
Agora, se alguém me pedir um conselho, estou disposto a dar.

Por exemplo...
Acho que o próximo ministro deva ser um profissional e a gente deve continuar trabalhando na linha da renovação. Precisamos de gente mais nova.
Eu já estou velho, tenho 68 anos, vivi muito.

O sr. apoia o embaixador Antônio Patriota?
Acho que ele tem plenas condições, mas não é o único. Mas não quero discutir nome a nome.

Mas, quando fala em solução profissional, exclui o ministro Nelson Jobim?
Isso não cabe a mim. Mas acho que o Itamaraty se engrandeceu por ter profissionais não apenas na chefia da Casa, mas em todos os cargos diplomáticos, e isso é a primeira vez que acontece na história deste país. As pessoas trabalham com vontade redobrada.
Mas San Thiago Dantas, por exemplo, não era diplomata de carreira e foi um grande ministro, que marcou a história. Nada é absoluto.

Por que o sr. participou tão assiduamente na campanha de Lula em 2006, mas sumiu na de Dilma?
Eu fui três vezes, mas a situação é um pouco diferente, porque eu era ministro do Lula. Minha participação mais direta era mais natural.
E, em 2010, coincidiu que tive uma agenda de viagens mais carregada.

Por que a política externa, diferentemente das expectativas, não foi tema de campanha?
Ora, porque a oposição não tinha nada a ganhar com isso, porque o povo brasileiro, em sua esmagadora maioria, só tem palavras de apreço à política externa. Eu vejo isso claramente na rua.

Se é assim, por que o governo não se aproveitou disso na campanha?
Porque não precisava, era um ponto pacífico.
E falava-se, sim, no prestígio internacional do Brasil, ao lado do Bolsa Família, crescimento, salário mínimo.

A que se deve esse prestígio internacional? À força de Lula, ao crescimento econômico ou a uma estratégia de política externa?
A personalidade do Lula foi um fator indispensável, obviamente, mas isso foi acompanhado desde o primeiro momento de uma visão de política externa inovadora. E houve uma sucessão de acertos que deu no que deu.
Até a "The Economist", que criticou várias vezes a política externa, agora chama o Brasil de "gigante diplomático". A "Foreign Affairs", o "Le Monde", a "Foreign Policy", "El Pais", todos elogiam.

Mas o Lula e os assessores dele dizem que essas avaliações estrangeiras sobre o Brasil não têm a menor importância. Afinal, têm ou não têm? Ou só têm quando é a favor?
Infelizmente, só sai notícia mais positiva quando a imprensa lá fora publica. É o que a gente chama de "complexo de vira-lata" que o presidente tanto critica. Tem de se trabalhar com ele para vencê-lo, como na psicanálise.

Como o sr. virou chanceler?
Eu nunca soube porque o Lula optou por mim, nunca perguntei a ele. Ele costumava dizer que eu tinha um pouquinho de caspa, então, devia ser um pouco mais popular.
Adivinha qual a primeira pessoa para quem eu liguei quando o Lula foi eleito em 2002? Dá um palpite. Eu nem conhecia o Lula. Foi para o Fernando Henrique Cardoso, com quem eu me dava muito bem. Eu disse que a chegada de Lula ao poder, depois dele, era a consolidação da democracia. E foi, de fato. A estabilidade foi mantida, a inclusão social aprofundada, avançamos na área de clima.
Com o governo acabando, posso falar tranquilamente que o Lula é uma figura excepcional, você vai contar três ou quatro líderes políticos como ele no século. É quase da dimensão do Nelson Mandela, e só não é igual porque a situação lá era mais dramática.

E como vai ser agora, sem Lula?
Sempre me perguntam isso, e eu respondo: Olha, Pelé só teve um, mas o Brasil foi cinco vezes campeão do mundo, algumas vezes sem Pelé. Igual a Lula não vai ter, ele é uma personalidade única na história recente do Brasil.
Mas não quer dizer que a Dilma não vá fazer um governo extraordinário e uma política externa muito boa. É uma mulher presidente do Brasil, e uma mulher que sabe o que quer e sabe comandar. Há quem compare a Dilma com a Margareth Tatcher, mas eu discordo.
A Dilma tem uma sensibilidade social, uma capacidade de ver as necessidades do povo que me dá confiança de que será muito bom para o país.

Qual foi o grande acerto da política externa no governo Lula?
Quando o presidente Lula me indicou publicamente, eu tinha de dizer umas palavras rápidas ali. Eu tinha falado umas duas vezes com Lula, não tinha combinado nada, não tinha estudado o programa do PT, e, aí, eu disse que a política externa seria altiva e ativa.
E essas palavras, que eu disse quase por acaso, acabaram entrando para o programa do PT e da presidente [Dilma]. Era uma questão de atitude. Hoje, eu até trocaria por política externa desassombrada e solidária, sobretudo porque não tem medo da própria sombra.

A política externa antes não era altiva e ativa?
Tenho 50 anos de Itamaraty e vi muita gente muito boa, muito competente, mas com aquela atitude que um secretário-geral de muito tempo atrás traduzia assim: "Política externa dá bolo".
Então, é melhor cuidar da burocracia, fazer uma coisinha ou outra e evitar bolo.

Exemplo do que poderia dar bolo?
Quando nós fizemos o G-20 comercial em Cancún, quando começamos a brigar contra a ALCA e todos os vizinhos pareciam muito atraídos pela ALCA, inclusive a Argentina.
Mas, veja bem, eu não decidi brigar com a ALCA, eu disse: vamos ver, vamos conversar, vamos discutir. E ela morreu em Miami, sabe por quê? Porque foi quando conseguimos chegar a uma ALCA que serviria ao Brasil, que não cerceasse a nossa capacidade de escolha de um modelo de desenvolvimento, e aí não interessava mais para os outros.
Era uma ALCA que não nos sujeitava a um modelo neoliberal em compras governamentais, em investimento, em proteção à propriedade intelectual, e em agricultura. Os fundamentalistas de lá não quiseram. Então, matamos a ALCA sem dar um tiro.

Isso tudo não foi um pouco de teatro? A intenção não era matar a ALCA desde o início, por uma questão ideológica?
Olhando em retrospectiva, foi melhor talvez mesmo não ter tido a ALCA. A crise nos EUA demonstrou isso. Nós ficamos mais protegidos, tivemos mais liberdade. E pudemos investir numa política Sul-Sul. E nada foi mais importante do que o processo de integração da América do Sul. Os presidentes se falam o tempo todo. Isso é muito importante.

Mas o Brasil ficou sem a ALCA, não concluiu a Rodada Doha de comércio e se recusou a fazer acordos bilaterais. O país tirou a ALCA e não botou nada no lugar?
Tenho certeza de que a Rodada Doha da OMC será concluída, mais cedo ou mais tarde. E, quando for, as pessoas vão olhar que o germe da conclusão correta foi a criação do G-20 comercial em Cancún, e aí foi o Brasil.
O nosso comércio cresceu com o mundo inteiro. Vão dizer que foi por causa disso, por causa daquilo outro, mas a verdade é que cresceu e o Brasil já é a oitava economia do mundo e já está entre os dez maiores cotistas do FMI.
Não há nenhuma, nenhuma mesmo, negociação comercial para a qual o Brasil não seja chamado. Como a China, a Índia, e isso é tudo resultado de Cancún, em agosto de 2003. Tinha um acordo todo prontinho entre EUA e União Europeia, para nos enganar de novo, como sempre. Só sobravam umas migalhinhas para os outros. Quem disse "não" foi o G-20, e não há quem não reconheça que quem liderou o G-20 foi o Brasil.

Ou Celso Amorim?
Quem liderou foi o presidente Lula, mas quem estava lá na linha de frente fui eu. Eu não escrevi livros, nunca formulei uma filosofia própria, mas o que, sim, eu fiz uma boa parte da minha vida foi ser negociador.
Até por isso é um bom momento para trocar de ministro, porque não tem nenhuma grande negociação em andamento.

E a contaminação ideológica, as picuinhas contra os EUA?
Falar em política externa independente é quase pleonasmo. Eu diria que tivemos uma política externa que não teve medo de tomar as atitudes internacionalmente.
Logo no início, o presidente Lula condenou claramente a invasão do Iraque, mas sem confrontacionismos inúteis, tanto que ele teve uma boa relação com o presidente [George W. Bush].

Como foi aquele início em que o sr. mandava de um jeito, o Marco Aurélio Garcia, de outro, e o Samuel Pinheiro Guimarães, de um terceiro? Como foi afinal definido o rumo?
Foi uma conversa contínua. Foi tudo empírico, intuitivo. O presidente Lula muitas vezes tinha uma intuição do que devia fazer, mas foi preciso formular aquilo em termos diplomáticos, e isso exige alguma experiência. É como fazer uma casa.
Você tem a ideia do que quer, mas precisa de um técnico que desenvolva essa ideia. E o presidente Lula já disse que a gente se comunica até por telepatia.

Falando assim, não houve um risco grande de improvisação, de risco?
As coisas centrais foram objeto de discussões amplas com ministros de outras áreas, como no caso da ALCA e da OMC. Eu definia a tática, mas o presidente Lula é que aprovava. Às vezes, dizia: "Não, isso aqui eu prefiro não fazer". Quando nós estávamos voltando da segunda viagem presidencial, a Davos, ele disse: "Celso, nós agora fazer uma nova geografia econômica e comercial do mundo". Foi inspiração dele. Não fui eu quem inventou, foi ideia dele.
E, aos poucos, fomos fazendo a aproximação com os países árabes, com a África. Veja a África hoje: se você considera como um país só, é o quarto parceiro comercial nosso, maior do que Alemanha e do que Japão. Fizemos muito com a África, mas eu acho que ainda é pouco, teríamos que fazer ainda mais. Corremos o risco de perder terreno para a China ou para a Índia.
Hoje, vou a Moçambique e vejo nossos empresários de peso sentados lá. Antes, ia para lá o representante do representante do representante, quando ia. Só do presidente foram 12 viagens à África.

A sensação de sucesso não gerou uma certa megalomania? O Brasil não começou a se meter onde não devia?
A função de um diplomata, quando está tudo escuro, é vislumbrar aquela réstia de luz ali na porta e ir lá, tentar aumentar. É isso que a gente tem de fazer e a política externa do presidente Lula fez.
Já que não é possível ter uma democracia perfeita no mundo, você tem de ter um pouco mais de equilíbrio, para que ninguém possa impor apenas sua vontade, para que várias visões de mundo estejam presentes em relação ao comércio, às finanças, ao clima, à paz e à segurança internacionais. A multipolaridade é um instrumento que a gente tem obrigação de usar.
A aproximação com a África, com os países árabes, com a Ásia, entra nisso. É assim que a gente alarga aquela réstia. Não posso dizer: Ah. Isso é muito difícil para mim, vou deixar só os EUA cuidarem disso, ou só a Rússia, ou só a China. Eu tenho obrigação de cuidar disso também.
Quando o presidente visitou a Síria e a Líbia, por exemplo, houve uma avalanche de críticas. Quando pouco depois o Blair e o Aznar foram lá, aí todo mundo achou bacana. Então, nós apenas estávamos à frente.
Hoje, está claro que não é possível falar em paz no Oriente Médio sem Síria participando. Não é questão de achar que é boa ou ruim, é de reconhecer que é um ator indispensável.

E a questão de princípios, de democracia, de direitos humanos?
A repercussão que pode ter tido aqui um ou outro fato, uma coincidência infeliz...
O sr. considera uma coincidência infeliz o presidente e seus ministros às gargalhadas com os irmãos Castro justamente no dia em que morre de fome um dissidente que esperava ajuda do Brasil?
O fato de ele ter morrido quando o presidente Lula estava lá era imprevisível, você chame como quiser chamar.

Não é equivalente a Lula comparar a resistência iraniana a chororô de time derrotado, quando se sabe que lá os dissidentes são mortos?
Não me cabe comentar declarações do presidente Lula. Mas digo que não é correta a percepção de que o Brasil procurou fazer certas coisas porque é amigo do Irã e quer fazer certas coisas porque é amigo. O Brasil procura ter relações de amizades com todos os povos.

O que o Brasil ganha em se meter a intermediar o acordo nuclear do Irã?
Na questão nuclear, o que o Brasil fez foi o que os países ocidentais queriam. Nós viabilizamos a aceitação pelo Irã de uma proposta feita, na verdade, pelo ocidente. E por que não devíamos tentar? É como a gente se trancar dentro de casa e dizer: "nós somos pequenininhos, não podemos sair na rua..."
Tem uma hora que a gente precisa olhar para fora e ver se todo mundo está achando que você é pequenininho mesmo. E vai ver que não. Agora mesmo, quando o Obama fala na inclusão da Índia no Conselho de Segurança [da ONU] todos captaram que não é possível fazer uma reforma do conselho sem o Brasil.
Quando se discute clima, você chama o Brasil. Quando se fala de finança, você chama o Brasil. Quando se fala de comércio, você chama o Brasil, como a Índia e a China. O único terreno em que havia ainda uma certa reserva de mercado, digamos assim, era a questão da paz e da segurança. E foi por isso que a ação do Brasil e da Turquia incomodou.

Os dois ficaram isolados.
A verdade é que os países ocidentais diziam: "Vai lá, vai lá". Nós fomos em boa fé, mas a verdade é que ninguém acreditava que o Irã aceitasse três pontos da carta do Obama, e o Irã aceitou, a verdade é essa.

Os EUA então puxaram o tapete do Brasil?
Quem disse foi o El Baradey, da Agência de Energia Atômica. Ele disse claramente que os proponentes não podiam aceitar "sim" como resposta. Acho que eles se desentenderam internamente. Não esperavam obter, obtiveram e não souberam o que fazer com isso.
A história, você não pode contar em seis ou oito meses. Eu não sei o que vai acontecer, mas certamente tudo isso diz respeito à paz mundial, porque se houver uma guerra no Irã não vai afetar só o Irã, vai ter efeitos muitos graves para todo o Oriente Médio.
Nós vimos na proposta, veja bem, elaborada pelo próprio Ocidente, era uma possibilidade de solução. E contemplava uma hipótese da qual o Irã não vai abrir mão: a de ter energia nuclear, inclusive enriquecimento, para fins pacíficos. E isso é permitido pelo TNT [Tratado de Não Proliferação Nuclear].

Por que o Brasil se omite na condenação de países que desrespeitam os direitos humanos?
Eu lidei 8 anos com a ONU e já participei diretamente disso, sei o quanto essas coisas são manipuladas. No ano em que os EUA estavam fazendo acordos comerciais com a China, a China desaparecia das resoluções de direitos humanos. No ano seguinte, não tinha mais acordo comercial com a China, e a China voltava para as resoluções. E agora não entra mais. Isso é sabidíssimo.
E você pode reparar que há sete países que convivem com situações crudelíssimas, inclusive contra mulheres, e que jamais são mencionados. Por quê? Porque têm bases americanas ou têm outros interesses.
Nosso objetivo não é fazer diploma, é promover mudanças reais nas condições. Mas, no caso da Coreia do Norte, por exemplo, que fez ouvidos moucos a todas as recomendações, aí sim, nós votamos a favor da resolução que condenava.
Nem acho que ela vá funcionar, porque é tão hostil que cria uma barreira, quando o objetivo deve ser o diálogo. Condenar só não adianta nada.

O Brasil está exercitando o "soft power" ao gastar rios de dinheiro em países de todos os continentes, alguns muito distantes de nossa realidade? Trata-se de compra de votos?
Em geral, está financiando empresas brasileiras. Então, você dá por um lado e recebe pelo outro. E o que o Brasil gasta, na verdade, é ínfimo.
Nossa cooperação técnica é comparável talvez à de um pequeno país europeu, tipo Áustria. Você não pode estar entre as dez maiores economias do mundo, querer uma política ativa na OMC e querer que esses países te apoiem sem nada em troca.
É também querer que esses países assumam um risco na hora de você brigar com os Estados Unidos, brigar com a União Europeia. Você cria vínculos, cria alianças.

A diferença é que a Áustria não tem os milhões de miseráveis que o Brasil ainda tem.
Mas uma coisa não pode eliminar a outra. Você vai resolver o problema dos mais pobres com um bom mercado interno, mas também com uma boa inserção internacional, com apoio internacional.
É muito mais complexo do que ser bonzinho daqui, interesseiro dali. Diz respeito à própria imagem brasileira. Eu não vi, por exemplo, nenhuma crítica à ajuda que o Brasil dá ao Haiti.

Abrir tantas embaixadas, até em países minúsculos, está dentro desse contexto?
Vai ver quantas embaixadas tem a Rússia, tem a Índia, tem a China... Influir na realidade internacional é do interesse do Brasil. Uma das maneiras é ter contato direto com os países, ter um embaixador lá para falar com um ministro, até com o presidente. As próprias empresas nos procuram, pedindo, estimulando.

E quando, afinal, o Brasil vai nomear um embaixador para Honduras?
Há um passo a ser dado que nós consideramos muito simples, que é permitir ao menos a volta do [ex-presidente deposto Manuel] Zelaya ao país. Ele foi expulso por um golpe militar com uma arma na cabeça.

Com a consolidação da Unasul, qual o futuro da OEA?
Cada uma vai ter o seu papel. A OEA inclui países muito heterogêneos. São dois países muito desenvolvidos e um bando enorme de países em desenvolvimento.
Então, até para que haja um diálogo produtivo, é importante que os países em desenvolvimento na região se integrem. Integrados, nós teremos mais força, não só para brigar, não, mas para dialogar mesmo com os EUA e o Canadá.
A OEA tem sobrevida, mas muita coisa pode ser resolvida ou bem encaminhada no âmbito da Unasul antes de chegar lá.

O mundo está centrado em duas incógnitas, EUA e China. É uma nova bipolaridade?
Não acho que nós saímos de uma bipolaridade para cair em outra, porque o mundo hoje é muito mais complexo. Por mais que a China seja importante, precisa do Brasil para discutir clima.
Por mais que os EUA sejam importantes, precisam do Brasil para discutir comércio e finanças. Do Brasil e de vários outros.
Eles têm de ouvir os outros, porque não há mais como haver políticas impositivas, nem um mundo dividido em dois campos, com cada um dominando o seu campo a seu modo. Isso, com certeza, não há nem haverá.

A China é aliado do Brasil nos Bric, mas não é ao mesmo tempo competidor comercial direto?
Nosso saldo comercial com a China deve chegar a US$ 7 bilhões neste ano, enquanto temos um deficit de US$ 5 bilhões com os EUA, que é o maior superavit dos EUA no mundo. Então, vamos convir que a China não é o nosso grande problema.

Se o sr. pudesse voltar atrás, o que faria diferente?
Vou falar como a Edith Piaf: "Je ne regrete rien".



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O BRASIL CORRE RISCO DE RETROCESSO

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A imprensa vagabunda do Brasil joga coesa. Faz bate bola e troca de passes. Como não conseguiu colocar seu capacho (dos donos dos veículos, claro) na Presidência do país, passará mais quatro anos minando a paciência do povo brasileiro com baboseiras, mentiras, pânicos criados em laboratório.

É verdade que a cada dia, essa mídia estúpida fala pra menos gente. Mas mesmo assim, ainda fala. E quem está disposto a escutá-la é estridente e raivoso. Não vê um palmo na frente do nariz mas realmente acredita com todas as forças, que sabe tudo. Idiotas são os outros.

Bem, seguindo o roteiro previamente estabelecido pelos alienados de plantão, eis que nos salta aos olhos esta manchete comprada do Globo. "Existe perigo de retrocesso". E pra não dizer que as palavras são de algum integrante do PSDB, colocam um sociólogo francês pra criticar. Pois claro, a velha classe-média brasileira acredita muito mais em quem vem de fora. Se um francês falou, tá falado.

Mas a qual retrocesso este sabido senhor se refere? Se for retrocesso nas vendas das estatais, na entrega do país em bandeija de prata, pode ter certeza que haverá, mesmo. E ele vem fala do "autoritarismo" de "um setor" do PT.

Bom seria se o PT inteiro fosse autoritário e metesse na cadeia a vagabundagem que infesta a mídia.. Ao invés de darem notícias, inventam factóides que servem única e exclusivamente para favorecer seus interesses. 

Senão, vejamos.

O Grupo Abril comprou o Anglo, um dos maiores pré-vestibulares do Brasil. Além de atuar em outras áreas do que se chama de educação. Pois bem, para quê serve o ENEM por exemplo? Pra selecionar alunos por seu histórico de notas e para ocupar o espaço de um "vestibular" nacional. Muitas faculdades já usam o ENEM como ingresso em seus campi com prioridade. 

E daí, se isso continua a acontecer, o que será das fábricas de dinheiro que são os cursinhos pré-vestibulares privados?

Por qual motivo será que essa imprensa suja que permeia o solo brasileiro odeia tanto o ENEM e na menor falha pretende pregar sua destruição?

A mídia brasileira não dá um ponto sem nó. Mas tem gente que continua acreditando nela como se fosse vetais da moralidade. 

Santos.


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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

VICE DE MARINA FAZ PIRATARIA

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Como agora a hipócrita da Marina Silva não serve mais aos propósitos da mídia tucana do Brasil, começam a aparecer os podres de sua campanha. E não são poucos. 

Especialmente seus financiadores. Gente ligada ao desmatamento e à poluição. Seu vice então, nem falar nada.

Marina, que parecia Mahatma Ghandi na tv, com sua voz pacificadora e suas roupas e batons florestais precisaria explicar ao cidadão da classe-média brasileira, que a elegeu como a queridinha do Brasil, a sacrisanta; qual seu real papel na corrida presidencial. 
Ela não sabia que aqueles que lhe davam apoio eram todos assim, super comprometidos com o que há de pior ao meio-ambiente? Aliás, ao "ambiente inteiro"?

Ela não sabia que a empresa que pagou seu périplo, que lhe emprestou o jatinho, fazia biopirataria? Ela não lembrou de verificar os antecedentes de seu sócio antes de se lançar à caça dos votos daqueles que não toleram corrupção?

E a mídia, essa não dá ponto sem nó. Marina só serviu pra levar a corrida para o segundo turno, todos sabemos disso. Agora, ela é descartável. Será aos poucos fritada e largada ao limbo, pra ser devidamente ignorada nas próximas eleições.

Bom que a ingênua mór do Brasil comece a se ligar sobre como funciona de verdade a politica no país.

Porque é preferível imaginar que ela é apenas uma tontinha do que pensar que ela sabia de tudo o que rolava na sala ao lado de seu gabinete de campanha.


Clique aqui para ler mais uma sobre a ingênua Marina.
Clique aqui para ver outra coisa que Marina não sabia.
Clique aqui para ver Serra detonando a jornalista da RBS.
Clique aqui para ver Serra detonando Marcia Peltier
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NEM O FIREFOX CONFIA NO PSDB!

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Veja bem que até o navegador Firefox sabe de política. Ao tentar acessar o site da tucanalha, o companheiro Thiago se deparou com esse aviso de perigo.

"Esta conexão não é confiável". Verdade. Não é mesmo. Você só consegue prosseguir se disser que entende os riscos. Os riscos do Brasil ir para o buraco caso você insista em dar o que a tucanagem não merece. A sua atenção.

Mais correto, impossível!

Clique aqui para ler que Marina não sabia que seu vice fazia pirataria.
Clique aqui para relembrar outro caso bacana sem similar no Brasil.
Clique aqui para ver algo sobre os culpados da crise do ano passado.
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PANAMERICANO: A CULPA É DO LULA

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Tivesse essa pilantragem do grupo do Silvio Santos acontecido duas semanas atrás, as manchetes seriam de que tudo era culpa do Governo Lula. Afinal, como sabemos, ele derruba avião, até.

Só falta comer criancinha. 

Se bem que isso era coisa de um norte-americano de 50 anos, que andava pra trás, e morreu há pouco.

Mesmo assim a mídia pátria está dando um jeito de colar no governo a responsabilidade das artimanhas do grupo do "patrão". Querem fazer crer que era possível fiscalizar cada trambique com ações, que foi feito durante longos anos.

Meirelles já teve que ir se explicar. Ao invés de chamaram à responsabilidade o Silvio Santos, cujo grupo deu o calote, chamam alguém do governo.

Típico da mídia nacional. Tudo é culpa DESSE governo. Fosse outro, estaria tudo bem.

Ou alguém se esqueceu quando é que o Bamerindus quebrou? E em qual circunstância? E quem comprou? Mas naquele tempo áureo, ninguém acusava o governo por nada. Agora é costume.

Esperem pra ver. Em pouco tempo, convidarão alguém do BC ou da Caixa pra se explicarem no Senado sobre a roubalheira do banco do Silvio.

Clique aqui para ver a Veja entregando o jogo.
Clique aqui para ver outra de Reinaldo Azevedo.
Clique aqui para ver mais outra cômica do insano Reizinho..
Clique aqui para ver a Globo escondendo um protesto contra o Serra.
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PANAMERICANO

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É claro que este medíocre escriba não está dizendo que tenha acontecido com o Panamericano de Silvio Santos, o que vamos relatar a seguir. Apenas é uma coisa sobre a qual, vale a pena pensar. Ir aprendendo as coisas do mercado. Ou seja, nem adianta vir processando porque que fique claro, ninguém aqui está afirmando nada. Estamos apenas ventilando coisas que aconteceram no mundo. Só coisa pra quem tem boa memória.

Diz a lenda nas teorias da conspiração, que George Soros o mega-especulador (que a mídia graciosamente chama de mega-investidor) quebrou a economia da Malásia, lançando boatos sobre a moeda local. Ela perdeu valor e ele comprou muito. Depois, quando subiu novamente (porque obrigatoriamente subiria) ele vendeu na alta. Ou seja, faturou zilhões de dólares.

Do mesmo modo, os mesmos teóricos da conspiração, que pretendem acabar com a boa fama desse filantropo, disseram que em 1992 ele quebrou o banco da Inglaterra. Usou o mesmo expediente. Falou que o governo iria desvalorizar a moeda. Com os boatos, o valor da moeda caiu ainda mais. O que ele fez? comprou, comprou, comprou. E depois? Vendeu, vendeu, vendeu. Tudo na alta...

No Brasil, tivemos o advento de um tal Naji Nahas, amigo de Daniel Dantas e alguns políticos pátrios como o falecido Celso Pitta, pupilo de Maluf na Prefeitura de São Paulo. Ele fez coisa dessa lavra também. Simulou a alta das ações de sua própria empresa, comprando através de laranjas tais ações. Assim, capitaneava novos investidores que imaginavam que as empresas estavam sendo lucrativas.

O que você faria se fosse dono de uma empresa grande que pode passar por dificuldades e está na mão de quem você não gosta? Eu, se fosse o dono e fosse um pouco esperto, faria o seguinte. Abriria um escândalo pra derrubar as ações (escândalo baseado em realidades, diga-se). Como isso não seria suficiente pra quebrar a empresa porque ela tem lastro (lastro que eu mesmo ofereceria como garantia), a queda no valor das ações teria limite. Aliás, limite estabelecido pelo próprio lastro e pela existência de um fundo garantidor, tipo um PROER.

Assim, eu esperava chegar no mínimo e comprava tudo. Depois, como a empresa está calçada (por mim mesmo), vagarosamente as ações voltariam a subir. Mesmo que demorasse um ano pra atingir os patamares pré-crise, eu teria ganhado bilhões porque em qual aplicação se ganha tantos porcento em um ano?

Só tráfico de drogas e prostituição.

Eu se fosse um cara de dinheiro e tenaz, faria isso.

Silvio não faria porque ele é honesto e todo mundo sabe disso. Diz a lenda que é o maior pagador individual de impostos do Brasil.

PS. Ainda pra quem tem boa memória, a frase da manchete, "siga o dinheiro" teria sido dita no caso Watergate ao jornalista (esse, jornalista de verdade, não os arremedos que vemos por aí) Bob Woodward. Pela frase, a pista pra encontrar os detalhes do escândalo do então Presidente americano Richard Nixon. Ou seja, siga o dinheiro e você descobrirá tudo.

Clique aqui para ver o assessor do Serra que fugiu com 4 milhões e a imprensa "não viu".
Clique aqui para relembrar outro caso bacana sem similar no Brasil.
Clique aqui para ver algo sobre os culpados da crise do ano passado.
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